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09/06/2006
-
19h08
da Folha Online
A comissão de ética do PT deve ouvir na semana que vem Bruno Maranhão, líder do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra), o grupo que invadiu na terça-feira a Câmara dos Deputados e destruiu portas, paredes de vidro e equipamentos de informática, em um prejuízo calculado em R$ 150 mil. Maranhão fazia parte da executiva nacional do PT, na secretaria de movimentos populares, mas foi afastado anteontem pela direção do partido.
A polícia prendeu os 459 manifestantes envolvidos no quebra-quebra, que hoje foram soltos após determinação da 10ª Vara Federal, com exceção de 42 pessoas, entre líderes e autores da depredação, grupo em que está Maranhão.
A comissão de ética vai ouvir o dirigente após sair da prisão e e produzir um parecer com uma recomendação que pode ser acatada ou não pela executiva da legenda. Caberá à cúpula do partido decidir se por uma punição mais branda --como um advertência ou suspensão-- ou pela mais forte, a expulsão, como já defendem alguns parlamentares do PT.
PT nega repasses
O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, negou hoje que o PT tenha financiado o MLST. "O PT não recebeu nenhum pedido de contribuição do movimento e muito menos fez qualquer contribuição", disse ele.
Ontem, a Polícia Federal revelou o contéudo de uma agenda, supostamente de Bruno Maranhão, com uma anotação que sugere o comprometimento do partido com o movimento.
Na agenda, Maranhão anota que precisa "fechar os números do PT e o orçamento de passagens para R$ 6.000".
Em nota à imprensa, o PT informou que o salário de Maranhão corresponde aos R$ 6 mil citados na agenda. O secretário de Finanças, Paulo Ferreira, disse que o partido financia passagens aéreas de seus dirigentes, o que poderia explicar --na sua opinião-- os apontamentos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MLST
Leia o que já foi publicado sobre invasões de sem-terra
Comissão de ética do PT vai ouvir líder dos sem-terra que invadiram Câmara
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A comissão de ética do PT deve ouvir na semana que vem Bruno Maranhão, líder do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra), o grupo que invadiu na terça-feira a Câmara dos Deputados e destruiu portas, paredes de vidro e equipamentos de informática, em um prejuízo calculado em R$ 150 mil. Maranhão fazia parte da executiva nacional do PT, na secretaria de movimentos populares, mas foi afastado anteontem pela direção do partido.
A polícia prendeu os 459 manifestantes envolvidos no quebra-quebra, que hoje foram soltos após determinação da 10ª Vara Federal, com exceção de 42 pessoas, entre líderes e autores da depredação, grupo em que está Maranhão.
A comissão de ética vai ouvir o dirigente após sair da prisão e e produzir um parecer com uma recomendação que pode ser acatada ou não pela executiva da legenda. Caberá à cúpula do partido decidir se por uma punição mais branda --como um advertência ou suspensão-- ou pela mais forte, a expulsão, como já defendem alguns parlamentares do PT.
PT nega repasses
O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, negou hoje que o PT tenha financiado o MLST. "O PT não recebeu nenhum pedido de contribuição do movimento e muito menos fez qualquer contribuição", disse ele.
Ontem, a Polícia Federal revelou o contéudo de uma agenda, supostamente de Bruno Maranhão, com uma anotação que sugere o comprometimento do partido com o movimento.
Na agenda, Maranhão anota que precisa "fechar os números do PT e o orçamento de passagens para R$ 6.000".
Em nota à imprensa, o PT informou que o salário de Maranhão corresponde aos R$ 6 mil citados na agenda. O secretário de Finanças, Paulo Ferreira, disse que o partido financia passagens aéreas de seus dirigentes, o que poderia explicar --na sua opinião-- os apontamentos.
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