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09/06/2006 - 19h36

PSDB vai gastar R$ 850 mil na convenção que vai lançar candidatura de Alckmin

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O PSDB vai gastar quase R$ 1 milhão na convenção que vai lançar a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. A mesma convenção vai oficializar a candidatura do governador Aécio Neves à reeleição.

O partido estima desembolsar de R$ 600 mil a R$ 650 mil para custear a convenção nacional, marcada para este domingo, em Belo Horizonte (MG). A Folha Online apurou que o diretório mineiro do PSDB vai gastar de R$ 150 mil a R$ 200 mil. Com isso, o custo total da convenção pode chegar a R$ 850 mil.

O diretório de Minas irá ajudar a financiar o evento porque a candidatura do governador Aécio Neves à reeleição também será oficializada na mesma convenção.

Segundo o coordenador-geral da campanha, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), os recursos do PSDB nacional virão do fundo partidário.

Os recursos serão destinados ao pagamento do aluguel do centro de convenções ExpoMinas, onde o evento será realizado, além dos gastos com a decoração do local.

A locação do centro de convenções custou R$ 45 mil. O partido reservou o pavilhão 3, que tem 6.000 m² e a entrada principal do local, que tem mais 3.000 m². O principal custo foi com um manual que será entregue aos tucanos com as regras das eleições de 2006. O valor não foi divulgado.

PT

A direção nacional do PT ainda não fechou o custo da convenção do partido, marcada para o dia 24. Segundo o secretário-nacional de organização da legenda, Romênio Pereira, o valor não deve ultrapassar R$ 300 mil.

O PT escolheu o Minas Tênis Clube, em Brasília, para lançar oficialmente a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto. O aluguel do salão vai custar ao partido R$ 13 mil. O maior investimento deve ser com a decoração --o espaço abriga 6.000 pessoas-- e com a contratação da banda que irá animar o "Forró do Lula". A festa vai ocorrer depois da reunião formal do partido. Os custos do PT com a convenção deverão ser fechados na segunda-feira.

Debate

Sérgio Guerra disse não ter dúvidas de que os discursos na convenção nacional do PSDB devem ser pontuados pela ligação do PT com Bruno Maranhão, líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra). Maranhão esteve à frente da invasão do movimento à Câmara na última terça-feira, que provocou destruição e deixou servidores feridos.

Ontem foi divulgada uma agenda apreendida pela Polícia Legislativa com Bruno Maranhão revelando que ele era remunerado pelo PT e que a União pode ter financiado a vinda do MLST a Brasília. "Eu não tenho dúvidas disso. O governo do PT financia tudo que não presta com dinheiro público. Só não financia obras porque não tem projetos para o país", alfinetou o senador Sérgio Guerra.

Romênio Pereira rebateu as insinuações. "Se o PSDB entoar esse discurso na convenção, vai mostrar que não tem projetos para o país, que vai centrar a campanha apenas em erros individuais de companheiros. Um partido assim não está preparado para voltar ao governo", disse.

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