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12/06/2006
-
12h10
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PT suspendeu o salário de Bruno Maranhão, preso na última terça-feira acusado de ser o líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), grupo que invadiu a Câmara causando destruição ao patrimônio público e agredindo servidores.
Por sua participação no episódio, Bruno foi afastado da Executiva Nacional do partido e não terá mais direito aos R$ 6.500 mensais que recebia por responder pela secretaria de movimentos populares.
Segundo o secretário nacional de finanças do PT, Paulo Ferreira, desde a última quarta-feira Maranhão não faz mais parte da Executiva. "Não tem mais como o partido pagar o salário dele. Não somos mais responsáveis pelo pagamento", disse. No próximo dia 23 o partido se reúne para decidir se expulsa Maranhão da legenda.
O líder do MLST continua preso no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, com outros 41 integrantes do movimento. O ex-dirigente petista será indicado pelo crime de lesão corporal grave contra um servidor público, dano ao patrimônio público, formação de quadrilha e corrupção de menores, pois havia crianças e adolescentes no grupo de mais de 500 militantes que participaram da invasão.
A Câmara contabilizou prejuízos no valor de R$ 82.600 provocados pelos militantes do MLST. Foram quebrados quatro terminais de auto-atendimento, três microcomputadores, duas câmeras de vídeo, um monitor de vídeo, uma exposição do Ecocâmara, quatro portas de vidro blindex, um busto do ex-governador Mário Covas, nove painéis de madeira, gesso de teto e ferragens.
A Ascad (Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados) teve um prejuízo de R$ 20 mil com o carro Fiat Uno que foi quebrado pelos manifestantes.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MLST
Leia o que já foi publicado sobre invasões de sem-terra
PT suspende salário de Bruno Maranhão
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da Folha Online, em Brasília
O PT suspendeu o salário de Bruno Maranhão, preso na última terça-feira acusado de ser o líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), grupo que invadiu a Câmara causando destruição ao patrimônio público e agredindo servidores.
Por sua participação no episódio, Bruno foi afastado da Executiva Nacional do partido e não terá mais direito aos R$ 6.500 mensais que recebia por responder pela secretaria de movimentos populares.
Segundo o secretário nacional de finanças do PT, Paulo Ferreira, desde a última quarta-feira Maranhão não faz mais parte da Executiva. "Não tem mais como o partido pagar o salário dele. Não somos mais responsáveis pelo pagamento", disse. No próximo dia 23 o partido se reúne para decidir se expulsa Maranhão da legenda.
O líder do MLST continua preso no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, com outros 41 integrantes do movimento. O ex-dirigente petista será indicado pelo crime de lesão corporal grave contra um servidor público, dano ao patrimônio público, formação de quadrilha e corrupção de menores, pois havia crianças e adolescentes no grupo de mais de 500 militantes que participaram da invasão.
A Câmara contabilizou prejuízos no valor de R$ 82.600 provocados pelos militantes do MLST. Foram quebrados quatro terminais de auto-atendimento, três microcomputadores, duas câmeras de vídeo, um monitor de vídeo, uma exposição do Ecocâmara, quatro portas de vidro blindex, um busto do ex-governador Mário Covas, nove painéis de madeira, gesso de teto e ferragens.
A Ascad (Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados) teve um prejuízo de R$ 20 mil com o carro Fiat Uno que foi quebrado pelos manifestantes.
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