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12/06/2006
-
12h43
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje que uma aliança informal do PMDB em torno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva depende de maior participação do partido num eventual segundo mandato do petista.
Um entendimento neste sentido deve ser fechado hoje numa reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Lula, Renan e o senador José Sarney (PMDB-AP). Os dois senadores são os principais porta-vozes do grupo governista do partido.
"Só vejo sentido o PMDB participar [do governo Lula] se for um governo de coalizão", disse Renan.
Segundo ele, a conversa com o presidente "é para trocar opiniões". O senador negou que ainda esteja em curso uma negociação para que a aliança entre os dois partidos seja formal. "O presidente tem nos convidado sempre. Não posso recusar o convite do presidente. Aliança formal não dá. A verticalização engessou o quadro partidário brasileiro", justificou. Para atrair o apoio do PMDB, o PT ofereceu a vaga de vice na chapa de Lula.
Na avaliação do presidente do Senado, a reunião da Executiva Nacional do PMDB hoje irá enterrar de vez a tese da candidatura própria do partido ao Palácio do Planalto e referendar a liberação do partido para fazer as alianças que desejar nos Estados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Renan condiciona aliança informal do PMDB com Lula à participação no governo
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje que uma aliança informal do PMDB em torno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva depende de maior participação do partido num eventual segundo mandato do petista.
Um entendimento neste sentido deve ser fechado hoje numa reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Lula, Renan e o senador José Sarney (PMDB-AP). Os dois senadores são os principais porta-vozes do grupo governista do partido.
"Só vejo sentido o PMDB participar [do governo Lula] se for um governo de coalizão", disse Renan.
Segundo ele, a conversa com o presidente "é para trocar opiniões". O senador negou que ainda esteja em curso uma negociação para que a aliança entre os dois partidos seja formal. "O presidente tem nos convidado sempre. Não posso recusar o convite do presidente. Aliança formal não dá. A verticalização engessou o quadro partidário brasileiro", justificou. Para atrair o apoio do PMDB, o PT ofereceu a vaga de vice na chapa de Lula.
Na avaliação do presidente do Senado, a reunião da Executiva Nacional do PMDB hoje irá enterrar de vez a tese da candidatura própria do partido ao Palácio do Planalto e referendar a liberação do partido para fazer as alianças que desejar nos Estados.
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