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13/06/2006
-
13h22
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta terça-feira, por 12 votos favoráveis, nenhum contra e uma abstenção, a cassação do mandato do deputado José Janene (PP-PR). O parlamentar é o 15º e último a ser julgado por envolvimento no esquema do "mensalão".
Nem mesmo o representante do PP no conselho, deputado Ildeu Araújo (SP), votou contra o pedido de cassação. O parlamentar preferiu se abster. O processo seguirá, agora, para o plenário da Câmara.
O advogado de Janene, José Rollemberg, antecipou que irá recorrer à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e ao STF (Supremo Tribunal Federal), o que deve atrasar a votação em pelo menos duas semanas. Rollemberg acredita que seu cliente não teve amplo direito de defesa.
Alegando problemas cardíacos, Janene não prestou depoimento ao Conselho, que decidiu julgá-lo à revelia.
O relator do processo, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), considerou os depoimentos de Janene à CPI do Mensalão e à Corregedoria da Câmara e avaliou que o deputado quebrou o decoro parlamentar quando foi beneficiado pelo valerioduto.
Janene é acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões das contas do empresário Marcos Valério Souza. O parlamentar, que na época era líder do PP na Câmara, nega o recebimento, mas admite que foram repassados R$ 700 mil, dinheiro que foi usado pelo partido para pagamento de advogados e não para compra de votos ou caixa dois.
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), disse que a expectativa é de que o processo seja votado no plenário em julho.
Especial
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Conselho de Ética aprova cassação de José Janene
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da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta terça-feira, por 12 votos favoráveis, nenhum contra e uma abstenção, a cassação do mandato do deputado José Janene (PP-PR). O parlamentar é o 15º e último a ser julgado por envolvimento no esquema do "mensalão".
Nem mesmo o representante do PP no conselho, deputado Ildeu Araújo (SP), votou contra o pedido de cassação. O parlamentar preferiu se abster. O processo seguirá, agora, para o plenário da Câmara.
O advogado de Janene, José Rollemberg, antecipou que irá recorrer à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e ao STF (Supremo Tribunal Federal), o que deve atrasar a votação em pelo menos duas semanas. Rollemberg acredita que seu cliente não teve amplo direito de defesa.
Alegando problemas cardíacos, Janene não prestou depoimento ao Conselho, que decidiu julgá-lo à revelia.
O relator do processo, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), considerou os depoimentos de Janene à CPI do Mensalão e à Corregedoria da Câmara e avaliou que o deputado quebrou o decoro parlamentar quando foi beneficiado pelo valerioduto.
Janene é acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões das contas do empresário Marcos Valério Souza. O parlamentar, que na época era líder do PP na Câmara, nega o recebimento, mas admite que foram repassados R$ 700 mil, dinheiro que foi usado pelo partido para pagamento de advogados e não para compra de votos ou caixa dois.
O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), disse que a expectativa é de que o processo seja votado no plenário em julho.
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