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14/06/2006
-
14h26
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), autorizou hoje o funcionamento da CPI das Sanguessugas. O requerimento de criação foi lido em plenário. Renan definiu um prazo até a próxima terça-feira para que os partidos indiquem os seus representantes. Se não o fizerem, ele mesmo irá nomear os membros.
"Eu faço isso [a indicação] sem tremer. Nessa hora não tem que ter crise existencial", afirmou. "Espero que as pessoas trabalhem pela CPI e os líderes atuem para que haja quórum, senão será uma exposição do Congresso", reiterou Renan.
A comissão irá investigar as denúncias de que parlamentares recebiam propina para apresentar emendas destinadas à compra de ambulâncias.
A CPI será formada por 17 deputados e 17 senadores. O presidente da comissão será um deputado e o relator um senador. As indicações para os dois cargos deverão ser feitas pelos maiores partidos: PT e PMDB. Os petistas trabalham nos bastidores para assumirem a relatoria.
Os parlamentarem terão 180 dias para concluir os trabalhos. O prazo é regimental. Um acordo, no entanto, definiu que as investigações serão concluídas em 30 dias, prorrogáveis por mais 30.
"O importante é que o mais rápido possível haja a conclusão das investigações. Não pelo argumento de que esse é um ano atípico, por causa das eleições, mas, como todos os deputados e senadores estarão recebendo seus salários, a ninguém é dado o direito de não cumprir com suas obrigações", afirmou a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL).
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que irá indicar ainda hoje os representantes do partido. O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que não terá dificuldades para anunciar os nomes do partido. "No PT terá mais gente querendo do que número de vagas. Mas vou indicar quem estiver mais preparado e não quem quiser só holofote", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a "Operação Sanguessuga"
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Congresso instala CPI das Sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), autorizou hoje o funcionamento da CPI das Sanguessugas. O requerimento de criação foi lido em plenário. Renan definiu um prazo até a próxima terça-feira para que os partidos indiquem os seus representantes. Se não o fizerem, ele mesmo irá nomear os membros.
"Eu faço isso [a indicação] sem tremer. Nessa hora não tem que ter crise existencial", afirmou. "Espero que as pessoas trabalhem pela CPI e os líderes atuem para que haja quórum, senão será uma exposição do Congresso", reiterou Renan.
A comissão irá investigar as denúncias de que parlamentares recebiam propina para apresentar emendas destinadas à compra de ambulâncias.
A CPI será formada por 17 deputados e 17 senadores. O presidente da comissão será um deputado e o relator um senador. As indicações para os dois cargos deverão ser feitas pelos maiores partidos: PT e PMDB. Os petistas trabalham nos bastidores para assumirem a relatoria.
Os parlamentarem terão 180 dias para concluir os trabalhos. O prazo é regimental. Um acordo, no entanto, definiu que as investigações serão concluídas em 30 dias, prorrogáveis por mais 30.
"O importante é que o mais rápido possível haja a conclusão das investigações. Não pelo argumento de que esse é um ano atípico, por causa das eleições, mas, como todos os deputados e senadores estarão recebendo seus salários, a ninguém é dado o direito de não cumprir com suas obrigações", afirmou a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL).
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que irá indicar ainda hoje os representantes do partido. O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que não terá dificuldades para anunciar os nomes do partido. "No PT terá mais gente querendo do que número de vagas. Mas vou indicar quem estiver mais preparado e não quem quiser só holofote", disse.
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