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15/06/2006
-
11h00
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou ontem o lançamento da pedra fundamental do pólo petroquímico do Rio para, em tom eleitoral e ante claque de 4.000 pessoas, dizer que seu mandato expira só "teoricamente" no último dia do ano.
Mesmo sem assumir a candidatura à reeleição, o presidente falou dessa maneira a uma platéia de trabalhadores trazidos pela Prefeitura de São Gonçalo (região metropolitana do Rio) ao Clube Mauá em 110 ônibus: "Queria dizer aos companheiros que, durante este mandato, que termina teoricamente dia 31 de dezembro, vocês acompanharam pela televisão, pelo rádio, parece que tem um tipo de gente que não quer que o Brasil dê certo".
O clima de campanha também foi percebido na outra visita do presidente ao Estado, em Nova Iguaçu, onde participou da festa de formatura de 2.256 alunos do Mova Brasil, programa de alfabetização de jovens e adultos que tem apoio da Petrobras.
Os alunos de todo o Estado e seus convidados foram levados a Nova Iguaçu em pelo menos 150 ônibus. Receberam lanche, bonés e camisetas semelhantes nas cores branca, azul e laranja, com propaganda do Mova, da Petrobras e do governo federal. A Petrobras diz que bancou o evento porque se trata de um projeto da estatal.
Em São Gonçalo, ovacionado por pessoas que, mesmo mantidas a distância por seguranças, lhe jogavam camisas, bonés e pedaços de papel para autógrafos, Lula não perdeu a chance de atacar os adversários, sem citar nomes.
"Tem um tipo de gente que trabalha o tempo inteiro contra o Brasil, que fica torcendo para que o governante não faça nada ou erre para justificar seu discurso." Contra essas pessoas, Lula disse ter algo "que eles não esperavam", que é "especial" e que teria sido dada a ele por Deus: sua "relação direta com o povo".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Presidente declara que seu primeiro mandato só vai terminar "na teoria"
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou ontem o lançamento da pedra fundamental do pólo petroquímico do Rio para, em tom eleitoral e ante claque de 4.000 pessoas, dizer que seu mandato expira só "teoricamente" no último dia do ano.
Mesmo sem assumir a candidatura à reeleição, o presidente falou dessa maneira a uma platéia de trabalhadores trazidos pela Prefeitura de São Gonçalo (região metropolitana do Rio) ao Clube Mauá em 110 ônibus: "Queria dizer aos companheiros que, durante este mandato, que termina teoricamente dia 31 de dezembro, vocês acompanharam pela televisão, pelo rádio, parece que tem um tipo de gente que não quer que o Brasil dê certo".
O clima de campanha também foi percebido na outra visita do presidente ao Estado, em Nova Iguaçu, onde participou da festa de formatura de 2.256 alunos do Mova Brasil, programa de alfabetização de jovens e adultos que tem apoio da Petrobras.
Os alunos de todo o Estado e seus convidados foram levados a Nova Iguaçu em pelo menos 150 ônibus. Receberam lanche, bonés e camisetas semelhantes nas cores branca, azul e laranja, com propaganda do Mova, da Petrobras e do governo federal. A Petrobras diz que bancou o evento porque se trata de um projeto da estatal.
Em São Gonçalo, ovacionado por pessoas que, mesmo mantidas a distância por seguranças, lhe jogavam camisas, bonés e pedaços de papel para autógrafos, Lula não perdeu a chance de atacar os adversários, sem citar nomes.
"Tem um tipo de gente que trabalha o tempo inteiro contra o Brasil, que fica torcendo para que o governante não faça nada ou erre para justificar seu discurso." Contra essas pessoas, Lula disse ter algo "que eles não esperavam", que é "especial" e que teria sido dada a ele por Deus: sua "relação direta com o povo".
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