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19/06/2006
-
10h46
da Folha Online
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, exemplificou o que deve ser o tom da campanha eleitoral no segundo semestre e disse que espera uma radicalização do governo Luiz Inácio Lula da Silva em direção ao nacional-populismo, em um eventual segundo mandato. Seu partido --o PFL-- elevou o tom das críticas ao presidente Lula a partir de seu horário de propaganda partidária em rádio e TV. "Não digo que ele fará uma radicalização à esquerda, mas uma radicalização nacional e populista, sem dúvida", disse ele.
Enquanto o partido preferiu bater na tecla da corrupção, lembrando escândalos do governo que foram destaque em 2005, Maia insiste em uma crítica já feita a Lula e ao PT, de que estariam ligados a grupos e ideologias considerados ultrapassados. Foi para rebater parte dessas críticas que Lula divulgou a chamada "Carta aos Brasileiros", em 2002, para tornar público seus alguns compromissos de governo.
"Olhe o tratamento que o Lula deu ao caso da Bolívia. Ele entendeu as razões do Evo Morales [presidente daquele país] porque aquelas são as suas razões. No caso dos movimentos sociais, identifica-se que existe um personagem que ganha R$ 6,8 mil por mês do PT que é o responsável pela mobilização na rua", disse ele, em entrevista reproduzida em seu comunicado eletrônico diário-- o "Ex-Blog do Cesar Maia".
"Na verdade, Lula é um Chávez [presidente da Venezuela] oculto", acrescentou.
Questionado se tentava ressuscitar uma estratégia de campanha usada nas eleições de 2002, a do "medo" de Lula, respondeu: "eu temo pelo país, pelos setores assalariados mais pobres, que já são objeto de manipulação hoje".
Maia tem feito críticas à campanha do presidenciável Geraldo Alckmin, da aliança PSDB-PFL, e tem dito que é preciso associar Lula à invasão da Câmara pelo MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) para desgastar sua imagem.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Maia diz que Lula vai se aproximar de Chávez em eventual segundo mandato
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O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, exemplificou o que deve ser o tom da campanha eleitoral no segundo semestre e disse que espera uma radicalização do governo Luiz Inácio Lula da Silva em direção ao nacional-populismo, em um eventual segundo mandato. Seu partido --o PFL-- elevou o tom das críticas ao presidente Lula a partir de seu horário de propaganda partidária em rádio e TV. "Não digo que ele fará uma radicalização à esquerda, mas uma radicalização nacional e populista, sem dúvida", disse ele.
Enquanto o partido preferiu bater na tecla da corrupção, lembrando escândalos do governo que foram destaque em 2005, Maia insiste em uma crítica já feita a Lula e ao PT, de que estariam ligados a grupos e ideologias considerados ultrapassados. Foi para rebater parte dessas críticas que Lula divulgou a chamada "Carta aos Brasileiros", em 2002, para tornar público seus alguns compromissos de governo.
"Olhe o tratamento que o Lula deu ao caso da Bolívia. Ele entendeu as razões do Evo Morales [presidente daquele país] porque aquelas são as suas razões. No caso dos movimentos sociais, identifica-se que existe um personagem que ganha R$ 6,8 mil por mês do PT que é o responsável pela mobilização na rua", disse ele, em entrevista reproduzida em seu comunicado eletrônico diário-- o "Ex-Blog do Cesar Maia".
"Na verdade, Lula é um Chávez [presidente da Venezuela] oculto", acrescentou.
Questionado se tentava ressuscitar uma estratégia de campanha usada nas eleições de 2002, a do "medo" de Lula, respondeu: "eu temo pelo país, pelos setores assalariados mais pobres, que já são objeto de manipulação hoje".
Maia tem feito críticas à campanha do presidenciável Geraldo Alckmin, da aliança PSDB-PFL, e tem dito que é preciso associar Lula à invasão da Câmara pelo MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) para desgastar sua imagem.
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