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20/06/2006
-
12h31
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) disse haver interesses políticos por trás da matéria divulgada nesta terça-feira no "Correio Braziliense" que sugere haver irregularidades nas suas contas bancárias.
Em 2004, a senadora teria movimentado R$ 1,1 milhão; em 2005, R$ 923 mil. O jornal insinua uma possível ligação entre essa movimentação e o valerioduto, operado no mesmo período pelo empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.
Ideli confirmou essas movimentações, acima dos R$ 200 mil referentes aos salários anuais dos parlamentares, e disse que os valores estão expressos nas declarações de Imposto de Renda entregues à Receita Federal.
De acordo com ela, os valores referem-se a três empréstimos bancários feitos por ela --R$ 270 mil no total-- , à venda de automóveis e a verbas recebidas por ela a título de auxílio-moradia e verba indenizatória, pagas pelo Congresso Nacional.
Ideli afirmou que pretende processar o procurador da República Celso Três, responsável pela investigação de suas contas. Ela disse ainda que vai, pela terceira vez à Procuradoria Geral da República pedir para ser processada caso haja irregularidades e solicitará que a Receita Federal "passe um pente fino" nas suas declarações de Imposto de Renda.
Durante a CPI dos Correios, o procurador irritou a senadora ao pedir que o relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), convocasse a senadora a depor para explicar um suposto aumento de seu patrimônio. A CPI não levou adiante a denúncia do procurador.
Daniel Dantas
A matéria publicada no jornal indicou ainda que um "banqueiro famoso" teve acesso aos dados das contas da senadora.
Ideli disse desconfiar que esse banqueiro é Daniel Dantas, dono do Opportunity, alvo das investigações da CPI dos Correios e incluído na lista de indiciados a pedido do PT.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ideli Salvatti
Leia a cobertura completa da crise em Brasília
Ideli responde a denúncias de movimentação financeira irregular
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da Folha Online, em Brasília
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) disse haver interesses políticos por trás da matéria divulgada nesta terça-feira no "Correio Braziliense" que sugere haver irregularidades nas suas contas bancárias.
Em 2004, a senadora teria movimentado R$ 1,1 milhão; em 2005, R$ 923 mil. O jornal insinua uma possível ligação entre essa movimentação e o valerioduto, operado no mesmo período pelo empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.
Ideli confirmou essas movimentações, acima dos R$ 200 mil referentes aos salários anuais dos parlamentares, e disse que os valores estão expressos nas declarações de Imposto de Renda entregues à Receita Federal.
De acordo com ela, os valores referem-se a três empréstimos bancários feitos por ela --R$ 270 mil no total-- , à venda de automóveis e a verbas recebidas por ela a título de auxílio-moradia e verba indenizatória, pagas pelo Congresso Nacional.
Ideli afirmou que pretende processar o procurador da República Celso Três, responsável pela investigação de suas contas. Ela disse ainda que vai, pela terceira vez à Procuradoria Geral da República pedir para ser processada caso haja irregularidades e solicitará que a Receita Federal "passe um pente fino" nas suas declarações de Imposto de Renda.
Durante a CPI dos Correios, o procurador irritou a senadora ao pedir que o relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), convocasse a senadora a depor para explicar um suposto aumento de seu patrimônio. A CPI não levou adiante a denúncia do procurador.
Daniel Dantas
A matéria publicada no jornal indicou ainda que um "banqueiro famoso" teve acesso aos dados das contas da senadora.
Ideli disse desconfiar que esse banqueiro é Daniel Dantas, dono do Opportunity, alvo das investigações da CPI dos Correios e incluído na lista de indiciados a pedido do PT.
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