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20/06/2006
-
13h04
REGIANE SOARES
da Folha Online
A Polícia Civil de Ribeirão Preto (314 km de São Paulo) deve concluir inquérito contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci até o fim do mês. A previsão é do delegado seccional Benedito Valencise, que investiga supostas irregularidades nos contratos de varrição de rua assinados quando Palocci era prefeito da cidade.
Valencise disse nesta terça-feira que aguarda apenas o retorno da carta precatória enviada há 15 dias a Brasília para que o diretor-superintendente do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), Donizete Rosa, preste depoimento.
Rosa foi secretário de Governo de Ribeirão Preto durante a gestão Palocci. A mulher dele, Isabel Bordini --ex-superintendente do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto)-- já foi ouvida pela Justiça de Brasília. Porém, o conteúdo do depoimento não foi revelado.
Segundo o delegado, o depoimento de Rosa é o último que falta para a conclusão do inquérito. "Estamos na fase final da investigação para que o Ministério Público possa oferecer denúncia", explicou Valencise, que preside o inquérito de 76 volumes e 15.200 folhas, aproximadamente.
Pelas investigações, Palocci, Rosa, Isabel e outros cinco suspeitos teriam desviado recursos públicos para repassar à empresa de varrição Leão Leão e ao PT, o que configuraria crime de peculato (quando o funcionário público se apropria de bens ou recursos públicos).
Além de peculato, as oito pessoas envolvidas no caso serão indiciadas também por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Polícia Civil deve concluir inquérito contra Palocci até o fim do mês
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da Folha Online
A Polícia Civil de Ribeirão Preto (314 km de São Paulo) deve concluir inquérito contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci até o fim do mês. A previsão é do delegado seccional Benedito Valencise, que investiga supostas irregularidades nos contratos de varrição de rua assinados quando Palocci era prefeito da cidade.
Valencise disse nesta terça-feira que aguarda apenas o retorno da carta precatória enviada há 15 dias a Brasília para que o diretor-superintendente do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), Donizete Rosa, preste depoimento.
Rosa foi secretário de Governo de Ribeirão Preto durante a gestão Palocci. A mulher dele, Isabel Bordini --ex-superintendente do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto)-- já foi ouvida pela Justiça de Brasília. Porém, o conteúdo do depoimento não foi revelado.
Segundo o delegado, o depoimento de Rosa é o último que falta para a conclusão do inquérito. "Estamos na fase final da investigação para que o Ministério Público possa oferecer denúncia", explicou Valencise, que preside o inquérito de 76 volumes e 15.200 folhas, aproximadamente.
Pelas investigações, Palocci, Rosa, Isabel e outros cinco suspeitos teriam desviado recursos públicos para repassar à empresa de varrição Leão Leão e ao PT, o que configuraria crime de peculato (quando o funcionário público se apropria de bens ou recursos públicos).
Além de peculato, as oito pessoas envolvidas no caso serão indiciadas também por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
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