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20/06/2006
-
19h18
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Bingos, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi omisso em relação aos supostos esquemas de desvio de recursos das prefeituras paulistas para financiar campanhas do PT.
No relatório final, aprovado nesta terça-feira, Garibaldi se propôs a incluir essa opinião e recomendar ao Ministério Público a investigação da conduta do presidente em relação ao assunto.
"Eu concordo com a omissão do presidente Lula, mas não tenho provas da participação deles", afirmou o relator. Por não ter provas, não haveria sugestão de indiciamento contra o presidente da República.
A alteração no documento atenderia, inclusive, a pedidos feitos pelos oposicionistas, em especial pelo líder da Minoria, Alvaro Dias (PSDB-PR). No entanto, o senador Tião Viana (PT-AC), indicou que poderia pedir vista da votação caso a mudança fosse feita, o que poderia comprometer a conclusão dos trabalhos.
Diante disso, o presidente da comissão, Efraim Morais (PFL-PB), decidiu colocar em votação o relatório original com apenas correção de trechos do documento. Ao final, 12 senadores votaram em favor do relatório contra apenas dois petistas --Tião Viana (AC) e Ana Júlia Carepa (PA).
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O relator da CPI dos Bingos, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi omisso em relação aos supostos esquemas de desvio de recursos das prefeituras paulistas para financiar campanhas do PT.
No relatório final, aprovado nesta terça-feira, Garibaldi se propôs a incluir essa opinião e recomendar ao Ministério Público a investigação da conduta do presidente em relação ao assunto.
"Eu concordo com a omissão do presidente Lula, mas não tenho provas da participação deles", afirmou o relator. Por não ter provas, não haveria sugestão de indiciamento contra o presidente da República.
A alteração no documento atenderia, inclusive, a pedidos feitos pelos oposicionistas, em especial pelo líder da Minoria, Alvaro Dias (PSDB-PR). No entanto, o senador Tião Viana (PT-AC), indicou que poderia pedir vista da votação caso a mudança fosse feita, o que poderia comprometer a conclusão dos trabalhos.
Diante disso, o presidente da comissão, Efraim Morais (PFL-PB), decidiu colocar em votação o relatório original com apenas correção de trechos do documento. Ao final, 12 senadores votaram em favor do relatório contra apenas dois petistas --Tião Viana (AC) e Ana Júlia Carepa (PA).
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