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20/06/2006
-
20h11
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Legislativa indiciou por corrupção ativa os dois advogados da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) acusados de subornar um funcionário da Câmara Federal para conseguir o depoimento de delegados. O inquérito foi encaminhado hoje à 12ª vara da Justiça Federal de Brasília.
Além dos advogados Maria Cristina de Souza Rachado e Sérgio Weslei da Cunha, Arthur Vinícius Pilastre Silva, ex-funcionário da Casa, também foi denunciado por corrupção passiva e quebra de sigilo funcional.
Arthur revelou à CPI do Tráfico de Armar que --em troca de R$ 200,00-- Pilastre entregou aos dois advogados cópia de depoimento sigiloso prestado pelo delegados da Polícia Civil de São Paulo Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). Os dois contaram sobre a transferência que seria feita de presos em São Paulo.
Por meio dos advogados, os depoimentos teriam chegado ao líder do PCC, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, e detonado a série de 251 ataques a forças de segurança e de 80 rebeliões de presos que atingiu diversos pontos do Estado de São Paulo no último mês.
O inquérito encaminhado à Justiça tem 300 páginas e se baseia em depoimentos dos três envolvidos à CPI e de pessoas que tiveram contato com eles no shopping onde foi feita a degravação do CD com o depoimento. Cabe agora ao Ministério Pública analisar os autos e decidir se apresenta denúncia contra os três denunciados.
Os dois advogados ontem foram suspensos pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) paulista por 90 dias, período em que não poderão exercer a profissão. A OAB nacional ainda pode definir pela cassação do registro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso PCC
Polícia da Câmara dos Deputados indicia advogados do PCC
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Legislativa indiciou por corrupção ativa os dois advogados da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) acusados de subornar um funcionário da Câmara Federal para conseguir o depoimento de delegados. O inquérito foi encaminhado hoje à 12ª vara da Justiça Federal de Brasília.
Além dos advogados Maria Cristina de Souza Rachado e Sérgio Weslei da Cunha, Arthur Vinícius Pilastre Silva, ex-funcionário da Casa, também foi denunciado por corrupção passiva e quebra de sigilo funcional.
Arthur revelou à CPI do Tráfico de Armar que --em troca de R$ 200,00-- Pilastre entregou aos dois advogados cópia de depoimento sigiloso prestado pelo delegados da Polícia Civil de São Paulo Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado). Os dois contaram sobre a transferência que seria feita de presos em São Paulo.
Por meio dos advogados, os depoimentos teriam chegado ao líder do PCC, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, e detonado a série de 251 ataques a forças de segurança e de 80 rebeliões de presos que atingiu diversos pontos do Estado de São Paulo no último mês.
O inquérito encaminhado à Justiça tem 300 páginas e se baseia em depoimentos dos três envolvidos à CPI e de pessoas que tiveram contato com eles no shopping onde foi feita a degravação do CD com o depoimento. Cabe agora ao Ministério Pública analisar os autos e decidir se apresenta denúncia contra os três denunciados.
Os dois advogados ontem foram suspensos pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) paulista por 90 dias, período em que não poderão exercer a profissão. A OAB nacional ainda pode definir pela cassação do registro.
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