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21/06/2006
-
08h11
RENATA BAPTISTA
da Agência Folha
As mortes da líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) Jocélia Oliveira Costa, 30, e de sua filha Emanuelly, 5, ocorridas na noite de domingo em Cascavel (PR), foram presenciadas pelo filho e irmão das vítimas, de 12 anos.
O depoimento do garoto foi usado para o pedido à Justiça da prisão preventiva de dois suspeitos, que estão foragidos.
O delegado Amadeu Trevisan Araújo afirmou que, de acordo com as investigações, o garoto se escondeu embaixo de uma cama quando os suspeitos começaram a atirar dentro do barraco onde morava com a mãe, no acampamento Primeiros Passos, que fica na BR-369.
Outras duas testemunhas estavam na frente do barraco na hora e também presenciaram os crimes. Uma delas foi atingida por uma bala na perna ao tentar ajudar Jocélia, mas passa bem.
Os dois homens teriam atirado em Jocélia enquanto ela carregava a filha --que morava com o pai-- no colo.
Os dois suspeitos moravam no acampamento --onde vivem 267 famílias--, que era liderado por Jocélia. Por causa de divergências políticas, ela expulsou um deles de lá há cerca de um mês. "Eles disputavam a coordenação do movimento", disse Araújo.
Uma testemunha disse que, enquanto efetuava os tiros, um dos suspeitos gritava: "Vou acabar com essa raça". O delegado afirmou ainda que a polícia não foi avisada de ameaças feitas à Jocélia.
O MLST ficou conhecido nacionalmente após organizar a invasão e depredação da Câmara dos Deputados no dia 6.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MLST
Garoto de 12 anos presenciou morte de líder dos sem-terra
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da Agência Folha
As mortes da líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) Jocélia Oliveira Costa, 30, e de sua filha Emanuelly, 5, ocorridas na noite de domingo em Cascavel (PR), foram presenciadas pelo filho e irmão das vítimas, de 12 anos.
O depoimento do garoto foi usado para o pedido à Justiça da prisão preventiva de dois suspeitos, que estão foragidos.
O delegado Amadeu Trevisan Araújo afirmou que, de acordo com as investigações, o garoto se escondeu embaixo de uma cama quando os suspeitos começaram a atirar dentro do barraco onde morava com a mãe, no acampamento Primeiros Passos, que fica na BR-369.
Outras duas testemunhas estavam na frente do barraco na hora e também presenciaram os crimes. Uma delas foi atingida por uma bala na perna ao tentar ajudar Jocélia, mas passa bem.
Os dois homens teriam atirado em Jocélia enquanto ela carregava a filha --que morava com o pai-- no colo.
Os dois suspeitos moravam no acampamento --onde vivem 267 famílias--, que era liderado por Jocélia. Por causa de divergências políticas, ela expulsou um deles de lá há cerca de um mês. "Eles disputavam a coordenação do movimento", disse Araújo.
Uma testemunha disse que, enquanto efetuava os tiros, um dos suspeitos gritava: "Vou acabar com essa raça". O delegado afirmou ainda que a polícia não foi avisada de ameaças feitas à Jocélia.
O MLST ficou conhecido nacionalmente após organizar a invasão e depredação da Câmara dos Deputados no dia 6.
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