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21/06/2006
-
12h13
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou nesta quarta-feira, em uma crítica à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, que o "choque de gestão" --bordão tucano-- não traz efeitos eleitorais para a candidatura.
"Não acho que choque de gestão chegue ao grande eleitorado, chega apenas às classes A, B e C. O que falta é emoção e argumento que chegue ao cidadão comum", afirmou.
Outra falha, na opinião de Agripino, é a insistência em críticas aos três primeiros anos do governo Lula. De acordo com ele, é preciso mudar o estilo da campanha e dar mais agilidade à candidatura. "Os ataques aos fatos pretéritos do governo Lula não produzem resultados eleitorais."
O receituário de Agripino seria fazer um contraponto entre Alckmin e Lula. Seria mostrar, na opinião dele, que Lula erraria com freqüência na gestão do país, e Alckmin, ao contrário, teria acertado no governo de São Paulo; e que desvios de recursos e patrocínios ao MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), por exemplo, poderiam ampliar o número de famílias atendidas pelo Bolsa Família.
Alckmin respondeu às críticas: "A campanha só vai começar em 5 de julho, aí vamos pedir votos e fazer campanha. Por enquanto, é preparação do programa de governo".
E repetiu o discurso criticado por Agripino: "Não podemos adiar mais reformas que precisam ser feitas. Temos aumento de gasto corrente, aumento de imposto e corte de investimento. Eu vou fazer exatamente o contrário".
O PFL realiza hoje, em Brasília, sua convenção nacional para oficializar a aliança com o PSDB na disputa presidencial. O senador José Jorge (PFL-PE) foi confirmado como vice na chapa de Alckmin.
"Hoje celebramos uma coligação muito importante, coligação natural de dois partidos que ajudaram a criar o Real e a rede de proteção social. Isso nos dá bons palanques, bons companheiros, força política e grande tempo na TV para fazermos uma boa campanha", afirmou o candidato tucano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Líder do PFL diz que "choque de gestão" não chega ao grande eleitorado
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou nesta quarta-feira, em uma crítica à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, que o "choque de gestão" --bordão tucano-- não traz efeitos eleitorais para a candidatura.
"Não acho que choque de gestão chegue ao grande eleitorado, chega apenas às classes A, B e C. O que falta é emoção e argumento que chegue ao cidadão comum", afirmou.
Outra falha, na opinião de Agripino, é a insistência em críticas aos três primeiros anos do governo Lula. De acordo com ele, é preciso mudar o estilo da campanha e dar mais agilidade à candidatura. "Os ataques aos fatos pretéritos do governo Lula não produzem resultados eleitorais."
O receituário de Agripino seria fazer um contraponto entre Alckmin e Lula. Seria mostrar, na opinião dele, que Lula erraria com freqüência na gestão do país, e Alckmin, ao contrário, teria acertado no governo de São Paulo; e que desvios de recursos e patrocínios ao MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), por exemplo, poderiam ampliar o número de famílias atendidas pelo Bolsa Família.
Alckmin respondeu às críticas: "A campanha só vai começar em 5 de julho, aí vamos pedir votos e fazer campanha. Por enquanto, é preparação do programa de governo".
E repetiu o discurso criticado por Agripino: "Não podemos adiar mais reformas que precisam ser feitas. Temos aumento de gasto corrente, aumento de imposto e corte de investimento. Eu vou fazer exatamente o contrário".
O PFL realiza hoje, em Brasília, sua convenção nacional para oficializar a aliança com o PSDB na disputa presidencial. O senador José Jorge (PFL-PE) foi confirmado como vice na chapa de Alckmin.
"Hoje celebramos uma coligação muito importante, coligação natural de dois partidos que ajudaram a criar o Real e a rede de proteção social. Isso nos dá bons palanques, bons companheiros, força política e grande tempo na TV para fazermos uma boa campanha", afirmou o candidato tucano.
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