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21/06/2006
-
12h24
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) será o presidente da CPI das Sanguessugas. A indicação foi feita pelo líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS). O relator deverá ser o senador Wellington Salgado (PMDB-MG).
A primeira opção do PT não era Biscaia, mas o partido encontrou dificuldades para encontrar quem quisesse assumir a função num ano eleitoral. O próprio Biscaia disse que assumir a CPI irá prejudicá-lo na campanha à reeleição.
O PT tinha resistências a Biscaia, que não é um deputado alinhado ao Palácio do Planalto. "Ele foi nossa excelente opção", disse Fontana ao ser questionado sobre se Biscaia foi a primeira opção do partido.
O líder petista continua a afirmar que a CPI não terá muito no que avançar porque o Ministério Público já concluiu 80% das investigações, mas que o PT indicou os membros porque "todo mundo que é contra a CPI parece que fica sob suspeita".
No PMDB, as dificuldades são as mesmas. O líder do partido no Senado, Ney Suassuna (PB), queria indicar o senador Amir Lando (RO), mas ele é candidato ao governo de Rondônia. A segunda opção seria o senador Gilvam Borges (AP), mas ele é coordenador da campanha do senador José Sarney (AP) à reeleição. Sobrou o senador Wellington Salgado, que não é candidato nestas eleições.
O nome do presidente da CPI ainda tem que ser aprovado pela comissão, mas os partidos fazem um acordo antes da indicação para que não haja mudanças. Cabe ao presidente escolher o relator. Mas também é feito um acordo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a "Operação Sanguessuga"
Biscaia será o presidente da CPI das Sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) será o presidente da CPI das Sanguessugas. A indicação foi feita pelo líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS). O relator deverá ser o senador Wellington Salgado (PMDB-MG).
A primeira opção do PT não era Biscaia, mas o partido encontrou dificuldades para encontrar quem quisesse assumir a função num ano eleitoral. O próprio Biscaia disse que assumir a CPI irá prejudicá-lo na campanha à reeleição.
O PT tinha resistências a Biscaia, que não é um deputado alinhado ao Palácio do Planalto. "Ele foi nossa excelente opção", disse Fontana ao ser questionado sobre se Biscaia foi a primeira opção do partido.
O líder petista continua a afirmar que a CPI não terá muito no que avançar porque o Ministério Público já concluiu 80% das investigações, mas que o PT indicou os membros porque "todo mundo que é contra a CPI parece que fica sob suspeita".
No PMDB, as dificuldades são as mesmas. O líder do partido no Senado, Ney Suassuna (PB), queria indicar o senador Amir Lando (RO), mas ele é candidato ao governo de Rondônia. A segunda opção seria o senador Gilvam Borges (AP), mas ele é coordenador da campanha do senador José Sarney (AP) à reeleição. Sobrou o senador Wellington Salgado, que não é candidato nestas eleições.
O nome do presidente da CPI ainda tem que ser aprovado pela comissão, mas os partidos fazem um acordo antes da indicação para que não haja mudanças. Cabe ao presidente escolher o relator. Mas também é feito um acordo.
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