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22/06/2006
-
09h39
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
O pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, informou ontem ao ex-governador Orestes Quércia que seu nome foi rejeitado para ser vice de sua chapa. Após o telefonema --ocorrido no fim da tarde de ontem--, Quércia autorizou seus aliados a lançarem sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes.
"Não é possível que o PMDB seja tratado com desdém. Sei que não será fácil. Mas quase 100% que sou candidato. Já mandei até fazer faixa", disse Quércia, após a conversa. "Ele acha que não precisa de nós", desabafou o ex-governador.
No telefonema, Quércia propôs um encontro ainda hoje para análise de outros nomes, mas a reunião nem foi marcada. Segundo tucanos, Serra não concorda com a indicação de peemedebistas ligados a Quércia, como o ex-deputado Marcelo Barbieri e a ex-secretária Alda Marco Antônio.
Na conversa, Serra sugeriu o nome do deputado Almino Affonso para a vice, mas como Almino rompeu com Quércia, Serra duvida que o ex-governador venha a aceitar a proposta e voltou a apostar na idéia da chapa puro-sangue. Ele tem falado em cinco tucanos: Arnaldo Madeira, Alberto Goldman, Mendes Thame, Xico Graziano e Paulo Renato Souza.
Na véspera, numa visita a seu escritório, Serra teria dito a Quércia que a restrição à sua escolha não era intransponível. Mas salientou que o próprio PFL exigia a vice.
Dizendo-se chateado com o veto, Quércia fez críticas ao PSDB e chamou de loucura a privatização do Banespa.
No PDT, numa manobra desenhada pelo deputado Geraldo Vinholi, o ex-deputado Tonico Ramos registrou candidatura ao governo. Ele disputará com o vereador Carlos Apolinário, o que favorecerá Serra. Os tucanos temem que Apolinário seja braço do PT na campanha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Após veto do PSDB, Quércia diz que vai disputar governo
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da Folha de S.Paulo
O pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, informou ontem ao ex-governador Orestes Quércia que seu nome foi rejeitado para ser vice de sua chapa. Após o telefonema --ocorrido no fim da tarde de ontem--, Quércia autorizou seus aliados a lançarem sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes.
"Não é possível que o PMDB seja tratado com desdém. Sei que não será fácil. Mas quase 100% que sou candidato. Já mandei até fazer faixa", disse Quércia, após a conversa. "Ele acha que não precisa de nós", desabafou o ex-governador.
No telefonema, Quércia propôs um encontro ainda hoje para análise de outros nomes, mas a reunião nem foi marcada. Segundo tucanos, Serra não concorda com a indicação de peemedebistas ligados a Quércia, como o ex-deputado Marcelo Barbieri e a ex-secretária Alda Marco Antônio.
Na conversa, Serra sugeriu o nome do deputado Almino Affonso para a vice, mas como Almino rompeu com Quércia, Serra duvida que o ex-governador venha a aceitar a proposta e voltou a apostar na idéia da chapa puro-sangue. Ele tem falado em cinco tucanos: Arnaldo Madeira, Alberto Goldman, Mendes Thame, Xico Graziano e Paulo Renato Souza.
Na véspera, numa visita a seu escritório, Serra teria dito a Quércia que a restrição à sua escolha não era intransponível. Mas salientou que o próprio PFL exigia a vice.
Dizendo-se chateado com o veto, Quércia fez críticas ao PSDB e chamou de loucura a privatização do Banespa.
No PDT, numa manobra desenhada pelo deputado Geraldo Vinholi, o ex-deputado Tonico Ramos registrou candidatura ao governo. Ele disputará com o vereador Carlos Apolinário, o que favorecerá Serra. Os tucanos temem que Apolinário seja braço do PT na campanha.
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