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22/06/2006
-
12h43
da Folha Online
Uma comissão de deputados visitou nesta quinta-feira o Complexo da Papuda, na capital federal, e não confirmou as denúncias de que os sem-terra presos por causa da invasão da Câmara estariam sofrendo maus-tratos. A denúncia partiu de integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra), responsável pela invasão.
A visita foi o resultado de um requerimento apresentado pelo deputado João Alfredo (PSOL-CE) ontem na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, para averigüar as denúncias.
Segundo Suzana Maranhão, mulher de Bruno Maranhão, principal líder do MLST, os integrantes do movimento foram vítimas de maus-tratos e boicote dentro da penitenciária. Os presos teriam lhe contado que foram obrigados a sentar em uma poça d"água e que sofreram com o frio no presídio.
Os deputados João Alfredo e Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) visitaram o presídio e não ouviram relatos de maus-tratos dos sem-terra ainda presos. Segundo os parlamentares, o presídio já forneceu os remédios que os presos reclamavam.
Segundo a assessoria do deputado Greenhalgh, o parlamentar somente manifestou preocupação com o fato de que três supostos "curiosos" estariam presos junto com os sem-terra. Os três presos alegam que não fazem parte do movimento e foram detidos pela polícia após a confusão na Câmara.
Cerca de 550 militantes do movimento foram presos devido à invasão, no dia 6 de junho, e enviados à penitenciária no dia seguinte. Desses, 42 permanecem detidos: 9 mulheres em uma penitenciária feminina de Brasília e 33 homens na Papuda.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MLST
Deputados não confirmam denúncia sobre maus-tratos de sem-terra
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Uma comissão de deputados visitou nesta quinta-feira o Complexo da Papuda, na capital federal, e não confirmou as denúncias de que os sem-terra presos por causa da invasão da Câmara estariam sofrendo maus-tratos. A denúncia partiu de integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra), responsável pela invasão.
A visita foi o resultado de um requerimento apresentado pelo deputado João Alfredo (PSOL-CE) ontem na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, para averigüar as denúncias.
Segundo Suzana Maranhão, mulher de Bruno Maranhão, principal líder do MLST, os integrantes do movimento foram vítimas de maus-tratos e boicote dentro da penitenciária. Os presos teriam lhe contado que foram obrigados a sentar em uma poça d"água e que sofreram com o frio no presídio.
Os deputados João Alfredo e Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) visitaram o presídio e não ouviram relatos de maus-tratos dos sem-terra ainda presos. Segundo os parlamentares, o presídio já forneceu os remédios que os presos reclamavam.
Segundo a assessoria do deputado Greenhalgh, o parlamentar somente manifestou preocupação com o fato de que três supostos "curiosos" estariam presos junto com os sem-terra. Os três presos alegam que não fazem parte do movimento e foram detidos pela polícia após a confusão na Câmara.
Cerca de 550 militantes do movimento foram presos devido à invasão, no dia 6 de junho, e enviados à penitenciária no dia seguinte. Desses, 42 permanecem detidos: 9 mulheres em uma penitenciária feminina de Brasília e 33 homens na Papuda.
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