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23/06/2006
-
17h01
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), afirmou nesta sexta-feira que o nome do vice-presidente José Alencar (PRB) para compor a chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição era o caminho mais natural.
"Esse era o caminho mais natural, que ainda não estava fechado porque outro partido poderia pleitear a vaga. Como o pleito não ocorreu e como há total confiança do PT, dos partidos aliados e do presidente Lula no vice José Alencar, não havia razão alguma para mudar a configuração da chapa", disse Berzoini.
Lula anunciará sua candidatura à reeleição neste sábado, durante convenção do PT em Brasília, e o partido deve oficializar o nome de Alencar para repetir a dobradinha de 2002 com o presidente.
Com a confirmação de Alencar, as chances de o PSB se coligar formalmente com o PT ficam menores. Para superar a cláusula de barreira e manter o partido vivo, os dirigentes socialistas optaram por privilegiar coligações locais a priorizar uma coligação nacional.
"O fato de não estarmos coligados formalmente não abala nossas relações. Quanto ao PSB, as chances [de coligação formal] diminuíram em função das conveniências do partido para superar a cláusula de barreira", afirmou Berzoini.
"O PSB apoia a candidatura do presidente Lula e a única coisa que impede a coligação formal é a estratégia para superar a cláusula de barreira. Evidentemente, isso não está totalmente fechado, mas as chances hoje são bem menores", reiterou.
Segundo o presidente do PT, o fato de o PT não estar coligado formalmente com nenhum partido, até o momento, não interfere na governabilidade de um segundo possível mandato do presidente Lula. Para Berzoini, os acordos com o PT para o segundo mandato podem esperar a configuração das forças no Congresso Nacional depois das eleições.
Crise ética
O secretário-geral do PT, Raul Pont, defende que o partido não se coligue e governe sozinho a repetir alianças feitas em 2002. Segundo ele, algumas legendas, como, por exemplo, o PL e o PTB, foram co-responsáveis pela crise ética vivida pelo PT desde o ano passado.
"Esse sistema, da forma que está, não dá garantia de governabilidade para ninguém. Vamos ter pulverização dos votos e vamos continuar com esta esquizofrenia. Mas dentro desta esquizofrenia, prefiro governar sozinho a fazer alianças como as que fizemos no período anterior", afirmou Pont.
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O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), afirmou nesta sexta-feira que o nome do vice-presidente José Alencar (PRB) para compor a chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição era o caminho mais natural.
"Esse era o caminho mais natural, que ainda não estava fechado porque outro partido poderia pleitear a vaga. Como o pleito não ocorreu e como há total confiança do PT, dos partidos aliados e do presidente Lula no vice José Alencar, não havia razão alguma para mudar a configuração da chapa", disse Berzoini.
Lula anunciará sua candidatura à reeleição neste sábado, durante convenção do PT em Brasília, e o partido deve oficializar o nome de Alencar para repetir a dobradinha de 2002 com o presidente.
Com a confirmação de Alencar, as chances de o PSB se coligar formalmente com o PT ficam menores. Para superar a cláusula de barreira e manter o partido vivo, os dirigentes socialistas optaram por privilegiar coligações locais a priorizar uma coligação nacional.
"O fato de não estarmos coligados formalmente não abala nossas relações. Quanto ao PSB, as chances [de coligação formal] diminuíram em função das conveniências do partido para superar a cláusula de barreira", afirmou Berzoini.
"O PSB apoia a candidatura do presidente Lula e a única coisa que impede a coligação formal é a estratégia para superar a cláusula de barreira. Evidentemente, isso não está totalmente fechado, mas as chances hoje são bem menores", reiterou.
Segundo o presidente do PT, o fato de o PT não estar coligado formalmente com nenhum partido, até o momento, não interfere na governabilidade de um segundo possível mandato do presidente Lula. Para Berzoini, os acordos com o PT para o segundo mandato podem esperar a configuração das forças no Congresso Nacional depois das eleições.
Crise ética
O secretário-geral do PT, Raul Pont, defende que o partido não se coligue e governe sozinho a repetir alianças feitas em 2002. Segundo ele, algumas legendas, como, por exemplo, o PL e o PTB, foram co-responsáveis pela crise ética vivida pelo PT desde o ano passado.
"Esse sistema, da forma que está, não dá garantia de governabilidade para ninguém. Vamos ter pulverização dos votos e vamos continuar com esta esquizofrenia. Mas dentro desta esquizofrenia, prefiro governar sozinho a fazer alianças como as que fizemos no período anterior", afirmou Pont.
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