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23/06/2006
-
21h07
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha
O chefe indígena Deusmar Ferreira Saquirabar, da etnia mequém, foi assassinado com três tiros na madrugada de hoje em frente à rodoviária de Pimenta Bueno (515 km de Porto Velho), em Rondônia. Ele foi atingido logo após chegar ao local e morreu na hora.
Segundo o subsecretário da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia, Renato Eduardo de Souza, há suspeitas de que o crime esteja relacionado ao garimpo de ouro e à retirada ilegal de madeira da reserva onde ele vivia, localizada em Alta Floresta d' Oeste (540 km da capital).
"A etnia estava dividida em três clãs: um representado por Saquirabar e os outros, por dois primos, que disputavam o poder e a venda de madeira e ouro da reserva. A vítima não queria mais deixar os primos retirarem esses produtos e disse que ia denunciar. A ida dele para Pimenta Bueno teria essa motivação", disse Souza.
Uma testemunha reconheceu os atiradores, por meio de imagens gravadas pelo circuito interno de segurança da rodoviária, mas os supostos criminosos não foram identificados oficialmente ainda.
O inquérito está sendo acompanhado por representantes da Procuradoria da República e da Funai (Fundação Nacional do Índio).
De acordo com o subsecretário, Saquirabar havia sido acusado pela morte de dois madeireiros dentro da reserva mequém no ano passado. A delegacia de Alta Floresta d' Oeste chegou a instaurar inquérito para apurar a responsabilidade pelos assassinatos.
A polícia havia requisitado a prisão preventiva do chefe indígena, mas o pedido acabou sendo negado pela Justiça estadual, que encaminhou a denúncia à Justiça federal por envolver índios.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre assassinato de índios
Pistoleiros matam chefe indígena em Rondônia
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da Agência Folha
O chefe indígena Deusmar Ferreira Saquirabar, da etnia mequém, foi assassinado com três tiros na madrugada de hoje em frente à rodoviária de Pimenta Bueno (515 km de Porto Velho), em Rondônia. Ele foi atingido logo após chegar ao local e morreu na hora.
Segundo o subsecretário da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia, Renato Eduardo de Souza, há suspeitas de que o crime esteja relacionado ao garimpo de ouro e à retirada ilegal de madeira da reserva onde ele vivia, localizada em Alta Floresta d' Oeste (540 km da capital).
"A etnia estava dividida em três clãs: um representado por Saquirabar e os outros, por dois primos, que disputavam o poder e a venda de madeira e ouro da reserva. A vítima não queria mais deixar os primos retirarem esses produtos e disse que ia denunciar. A ida dele para Pimenta Bueno teria essa motivação", disse Souza.
Uma testemunha reconheceu os atiradores, por meio de imagens gravadas pelo circuito interno de segurança da rodoviária, mas os supostos criminosos não foram identificados oficialmente ainda.
O inquérito está sendo acompanhado por representantes da Procuradoria da República e da Funai (Fundação Nacional do Índio).
De acordo com o subsecretário, Saquirabar havia sido acusado pela morte de dois madeireiros dentro da reserva mequém no ano passado. A delegacia de Alta Floresta d' Oeste chegou a instaurar inquérito para apurar a responsabilidade pelos assassinatos.
A polícia havia requisitado a prisão preventiva do chefe indígena, mas o pedido acabou sendo negado pela Justiça estadual, que encaminhou a denúncia à Justiça federal por envolver índios.
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