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24/06/2006 - 13h17

Mensaleiro é barrado e presidente de CPI, vaiado em convenção do PT

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O petista Paulo Rocha (PA), que renunciou ao seu mandato de deputado para fugir do processo de cassação por envolvimento no suposto "mensalão", participa neste sábado da convenção do PT em Brasília, mas passou por um constrangimento ao chegar no evento. Ele tentou entrar por uma porta privativa, de autoridades e jornalistas, e foi barrado por um segurança.

Rocha teve que pedir a intervenção de um outro petista para ser liberado e poder entrar por uma outra porta, do outro lado da convenção.

Outro acusado de envolvimento no "valerioduto" que participa do evento, Professor Luizinho (PT-SP), se diz perseguido pela imprensa. "Isso é crime, um violência, uma barbárie. Estou tranqüilo porque fui inocentado pela Câmara e vou provar minha inocência na Justiça. A perseguição que vocês estão fazendo já passou dos limites."

Luizinho vai disputar novamente uma vaga na Câmara.

O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, amigo do presidente Lula que está na lista dos indiciamentos da CPI dos Bingos por lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária, e a deputada Angela Guadagnin (PT-SP), que ganhou o apelido de "dançarina do mensalão" após comemorar com uma espécie de samba a absolvição do colega João Magno (MG), também participam da convenção.

Vaias

O animador do evento chamou ao palco todos os candidatos do PT ao governo dos Estados e candidatos que têm o apoio do partido. Nem todos estavam presentes.

Os mais aplaudidos foram o senador Aloizio Mercadante, candidato petista ao governo de São Paulo, Arlete Sampaio, candidata ao governo do Distrito Federal, e o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro das Cidades do governo Lula, Olívio Dutra, que vai disputar o governo gaúcho.

As pessoas que participam da convenção ficaram caladas quando chamados Maguito Vilela, candidato ao governo de Goiás, Edson Vidigal, ex-presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), e o ex-presidente José Sarney, que lidera a ala do PMDB que apoia o presidente Lula na reeleição.

Delcídio Amaral (PT), que é candidato ao governo do Mato Grasso do Sul e presidiu a CPI dos Correios, foi vaiado por parte dos cerca de 4.000 militantes que participam do evento quando seu nome foi citado.

Ele foi criticado pela cúpula do PT ao final da CPI por ter, de acordo com petistas, trabalhado em favor da oposição e da aprovação de um relatório para o governo.

No dia da votação, inclusive, foi chamado de "judas e traidor" pelo deputado Jorge Bittar (PT-RJ).

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a convenção do PT
  • Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
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