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26/06/2006
-
19h15
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) afirmou hoje que não é a propaganda política no rádio e na TV que irá definir as eleições. O discurso é contrário do pregado na campanha do principal adversário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
Sem conseguir aliados que garantam ao presidente mais tempo de exposição no programa partidário do que Alckmin, o PT deverá priorizar a campanha de rua e centrar o discurso na comparação com o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"O tempo de TV é importante, mas não é isso que irá definir as eleições", afirmou o ministro.
A aliança com o PFL garantiu a Alckmin 9 minutos e 2 segundos para sua campanha de rádio e TV, que será levada ao ar a partir de 15 de agosto. Até agora, Lula tem apenas 5 minutos e 44 segundos para falar ao eleitorado. Esse tempo não leva em conta o período adicional que é distribuído igualmente para cada candidato.
O PRB, do vice José Alencar, não agrega tempo à campanha do petista. O partido foi criado neste ano e ainda não conta com tempo próprio de TV.
PSB
Embora ressalte que o presidente ainda não foi informado oficialmente, Tarso Genro lamentou a decisão do PSB de não formalizar aliança em torno de Lula, mas destacou que considera importante o partido trabalhar para ultrapassar a cláusula de barreira nas eleições de outubro.
Segundo ele, o PT não pretende ter o monopólio da esquerda democrática. "É muito importante que tenha outro partido. Se o PT tiver esse monopólio, se o PSB não passar [a cláusula de barreira], isso não nos ajuda a oxigenar ideológica, politicamente e culturalmente o partido", afirmou.
A informação de que o PSB não dará apoio formal a Lula foi adiantada hoje à Folha Online pelo segundo vice-presidente do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), e o líder do partido na Câmara, deputado Alexandre Cardoso (RJ). Com isso, o presidente perdeu 1 minuto e 48 segundos de programa partidário.
O partido deverá anunciar formalmente a decisão amanhã. O vazamento da informação causou irritação em setores da legenda. A avaliação é que o PT acabou sendo informado pela imprensa de que não terá o apoio do tradicional aliado PSB, o que foi considerado uma deselegância com o parceiro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Para Tarso Genro, campanha na TV não vai definir eleições
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) afirmou hoje que não é a propaganda política no rádio e na TV que irá definir as eleições. O discurso é contrário do pregado na campanha do principal adversário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
Sem conseguir aliados que garantam ao presidente mais tempo de exposição no programa partidário do que Alckmin, o PT deverá priorizar a campanha de rua e centrar o discurso na comparação com o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"O tempo de TV é importante, mas não é isso que irá definir as eleições", afirmou o ministro.
A aliança com o PFL garantiu a Alckmin 9 minutos e 2 segundos para sua campanha de rádio e TV, que será levada ao ar a partir de 15 de agosto. Até agora, Lula tem apenas 5 minutos e 44 segundos para falar ao eleitorado. Esse tempo não leva em conta o período adicional que é distribuído igualmente para cada candidato.
O PRB, do vice José Alencar, não agrega tempo à campanha do petista. O partido foi criado neste ano e ainda não conta com tempo próprio de TV.
PSB
Embora ressalte que o presidente ainda não foi informado oficialmente, Tarso Genro lamentou a decisão do PSB de não formalizar aliança em torno de Lula, mas destacou que considera importante o partido trabalhar para ultrapassar a cláusula de barreira nas eleições de outubro.
Segundo ele, o PT não pretende ter o monopólio da esquerda democrática. "É muito importante que tenha outro partido. Se o PT tiver esse monopólio, se o PSB não passar [a cláusula de barreira], isso não nos ajuda a oxigenar ideológica, politicamente e culturalmente o partido", afirmou.
A informação de que o PSB não dará apoio formal a Lula foi adiantada hoje à Folha Online pelo segundo vice-presidente do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), e o líder do partido na Câmara, deputado Alexandre Cardoso (RJ). Com isso, o presidente perdeu 1 minuto e 48 segundos de programa partidário.
O partido deverá anunciar formalmente a decisão amanhã. O vazamento da informação causou irritação em setores da legenda. A avaliação é que o PT acabou sendo informado pela imprensa de que não terá o apoio do tradicional aliado PSB, o que foi considerado uma deselegância com o parceiro.
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