28/06/2006 - 10h51

Central sindical e movimentos sociais fazem atos políticos em cinco capitais

da Folha Online

A CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) realiza nesta quarta-feira atos políticos em cinco capitais brasileiras para apresentar ao presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, a plataforma de reivindicações previstas no Projeto Brasil.

Apesar do tom crítico das manifestações, as entidades que integram a CMS são aliadas históricas do PT e de Lula. Entre as entidades estão a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a UNE (União Nacional dos Estudantes), além da Central de Movimentos Populares, o Grito dos Excluídos, a Marcha Mundial de Mulheres e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Os atos políticos acontecem em São Paulo, Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Goiânia (GO).

Na capital paulista, a manifestação reunirá lideranças como o recém-eleito presidente nacional da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, que no congresso da entidade conseguiu aprovar o apoio da instituição à reeleição de Lula.

A concentração em São Paulo será na praça Ramos de Azevedo, às 11h, com saída em passeata até a praça da Sé, onde será realizado o ato político, às 13h30.

Em Curitiba, a manifestação será marcada pela exigência da anulação do leilão da Vale do Rio Doce, além do lançamento do Projeto Brasil. A atividade acontece às 12h, na Boca Maldita, tradicional palco de manifestações políticas da capital paranaense.

Em Florianópolis, as atividades terão início às 14h, na Esquina Democrática, com apresentações culturais, panfletagem e apresentação do Projeto Brasil. Às 16h está prevista uma panfletagem no Terminal Urbano do Centro.

Em Fortaleza, a concentração será realizada na praça do Ferreira, às 16h.

Em Goiânia acontece um debate, das 8h às 10h, para apresentação do Projeto Brasil à sociedade. O evento ocorre no auditório da CUT.

Entre as reivindicações previstas no Projeto Brasil estão: mudanças na política econômica, investimentos em infra-estrutura, contra a corrupção, pela ética e transparência na gestão pública e ampla reforma política democrática.

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