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28/06/2006
-
16h52
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes pediu um tempo para avaliar se irá ou não encaminhar os inquéritos contra 15 parlamentares que estão sendo investigados por suposta participação na máfia das ambulâncias à CPI dos Sanguessugas.
Em conversa com o presidente da comissão, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), e o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), o ministro disse que somente amanhã dará uma resposta sobre o pedido para que libere os documentos.
Gilmar Mendes está preocupado com o sigilo das informações. Ele chegou a questionar se seria possível manter essa condição caso os inquéritos sejam disponibilizados para a CPI. Biscaia afirmou que não poderia se comprometer com isso. "Disse a ele que é impossível manter o sigilo. Se o material vier para cá não tem como segurar. Todos os deputados poderão ter acesso", informou.
O presidente da CPI se mostrou esperançoso em conseguir o material. "Estou aguardando que a decisão dele seja favorável ao nosso pedido", disse. Os inquéritos já trazem cópias de degravações de conversas telefônicas que revelam a participação de pelo menos 15 parlamentares no esquema. A Polícia Federal já teria ouvido seis deles. "Até agora eu não sei quem são esses parlamentares", disse Biscaia.
Biscaia informou que já marcou para a próxima quarta-feira os depoimentos do delegado da Polícia Federal, Tardelli Boaventura, e do procurador da República em Cuiabá (MT), Mário Lúcio Avelar. Os dois são os responsáveis pelo processo dos sanguessugas fora a parte dos parlamentares, que é de responsabilidade do STF.
Na quinta-feira, a CPI irá ouvir Maria da Penha Lino e o dono da Planam, Darci Vedoin. A primeira seria o braço do esquema no Ministério da Saúde e o segundo, quem operacionalizava a venda das ambulâncias superfaturadas.
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Gilmar Mendes pede tempo para decidir se manda inquéritos para CPI
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da Folha Online, em Brasília
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes pediu um tempo para avaliar se irá ou não encaminhar os inquéritos contra 15 parlamentares que estão sendo investigados por suposta participação na máfia das ambulâncias à CPI dos Sanguessugas.
Em conversa com o presidente da comissão, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), e o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), o ministro disse que somente amanhã dará uma resposta sobre o pedido para que libere os documentos.
Gilmar Mendes está preocupado com o sigilo das informações. Ele chegou a questionar se seria possível manter essa condição caso os inquéritos sejam disponibilizados para a CPI. Biscaia afirmou que não poderia se comprometer com isso. "Disse a ele que é impossível manter o sigilo. Se o material vier para cá não tem como segurar. Todos os deputados poderão ter acesso", informou.
O presidente da CPI se mostrou esperançoso em conseguir o material. "Estou aguardando que a decisão dele seja favorável ao nosso pedido", disse. Os inquéritos já trazem cópias de degravações de conversas telefônicas que revelam a participação de pelo menos 15 parlamentares no esquema. A Polícia Federal já teria ouvido seis deles. "Até agora eu não sei quem são esses parlamentares", disse Biscaia.
Biscaia informou que já marcou para a próxima quarta-feira os depoimentos do delegado da Polícia Federal, Tardelli Boaventura, e do procurador da República em Cuiabá (MT), Mário Lúcio Avelar. Os dois são os responsáveis pelo processo dos sanguessugas fora a parte dos parlamentares, que é de responsabilidade do STF.
Na quinta-feira, a CPI irá ouvir Maria da Penha Lino e o dono da Planam, Darci Vedoin. A primeira seria o braço do esquema no Ministério da Saúde e o segundo, quem operacionalizava a venda das ambulâncias superfaturadas.
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