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28/06/2006
-
17h33
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez novas críticas ao Senado pelo fato de os senadores ainda não terem aprovado o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
Lula participou nesta quarta-feira de cerimônia realizada em Contagem (MG) para registrar o cumprimento da meta do Programa Bolsa Família, que beneficia 11,1 milhões de famílias.
Em seu discurso, o presidente lembrou que o projeto que cria o Fundeb chegou ao Congresso em junho do ano passado e já foi aprovado pela Câmara. E insinuou que a proposta ainda não foi votada pelo Senado porque poderia beneficiar o seu governo.
"Pelas informações que eu recebo parece que tem gente que não quer votar, porque se votar são R$ 4,3 bilhões a mais para a Educação, e isso poderia beneficiar o governo do presidente Lula", afirmou.
"Eu não acredito que tenha gente que pensa de forma tão pequena, que seja capaz de prejudicar as crianças brasileiras, pensando que está prejudicando o presidente da República, pensando que está prejudicando o governo federal", afirmou o presidente.
Durante o programa de rádio "Café com o Presidente" de 12 de junho, Lula destacou as ações do governo federal na Educação e lamentou "profundamente" o fato de o Senado não ter aprovado o Fundeb.
Política para pobres
Em Contagem, Lula disse ainda que tem prazer em fazer política para pobre, que quer apenas "um pão", enquanto o rico quer "um bilhão". "Então, fazer política para pobre é uma coisa prazerosa, porque a gente sente que a comida chega na casa das pessoas", declarou o presidente, ao ressaltar que R$ 95 por mês não é "proselitismo", é "assistencialismo".
Para o presidente, é fácil cuidar só dos pobres, que ficaram esquecidos, pois não têm dinheiro para ir protestar em Brasília. "Os pobres não têm dinheiro para alugar ônibus, não estão nos partidos políticos e muitas vezes não entram na universidade. Eles vão à igreja rezar e pedir ajuda a Deus. Muitas vezes os governantes não olham para eles porque eles não estão na rua fazendo passeata e fazendo protesto contra os governos", comentou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Fundeb
Lula faz novas críticas contra não-aprovação do Fundeb pelo Senado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez novas críticas ao Senado pelo fato de os senadores ainda não terem aprovado o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
Lula participou nesta quarta-feira de cerimônia realizada em Contagem (MG) para registrar o cumprimento da meta do Programa Bolsa Família, que beneficia 11,1 milhões de famílias.
Em seu discurso, o presidente lembrou que o projeto que cria o Fundeb chegou ao Congresso em junho do ano passado e já foi aprovado pela Câmara. E insinuou que a proposta ainda não foi votada pelo Senado porque poderia beneficiar o seu governo.
"Pelas informações que eu recebo parece que tem gente que não quer votar, porque se votar são R$ 4,3 bilhões a mais para a Educação, e isso poderia beneficiar o governo do presidente Lula", afirmou.
"Eu não acredito que tenha gente que pensa de forma tão pequena, que seja capaz de prejudicar as crianças brasileiras, pensando que está prejudicando o presidente da República, pensando que está prejudicando o governo federal", afirmou o presidente.
Durante o programa de rádio "Café com o Presidente" de 12 de junho, Lula destacou as ações do governo federal na Educação e lamentou "profundamente" o fato de o Senado não ter aprovado o Fundeb.
Política para pobres
Em Contagem, Lula disse ainda que tem prazer em fazer política para pobre, que quer apenas "um pão", enquanto o rico quer "um bilhão". "Então, fazer política para pobre é uma coisa prazerosa, porque a gente sente que a comida chega na casa das pessoas", declarou o presidente, ao ressaltar que R$ 95 por mês não é "proselitismo", é "assistencialismo".
Para o presidente, é fácil cuidar só dos pobres, que ficaram esquecidos, pois não têm dinheiro para ir protestar em Brasília. "Os pobres não têm dinheiro para alugar ônibus, não estão nos partidos políticos e muitas vezes não entram na universidade. Eles vão à igreja rezar e pedir ajuda a Deus. Muitas vezes os governantes não olham para eles porque eles não estão na rua fazendo passeata e fazendo protesto contra os governos", comentou.
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