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28/06/2006
-
18h09
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PPS acusou hoje o governo de impedir as votações no plenário da Câmara para que a medida provisória que reajusta as aposentadorias não seja apreciada. A MP tem que ser votada até o dia 15 de agosto, caso contrário perde a validade.
A estratégia do governo, segundo o líder do partido na Câmara, deputado Fernando Coruja (SC), é para evitar uma derrota no plenário. A oposição apresentou um destaque que eleva o reajuste para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo para 16%. A MP garante apenas 5%.
Sem o apoio da base aliada para rejeitar um aumento maior em ano eleitoral, o governo vem protelando as votações no plenário para evitar a discussão desta MP. Há 15 dias que o plenário não vota nenhuma matéria.
Coruja ponderou que dificilmente a MP será votada nesta semana, quando os deputados participam de convenções nos Estados. O prazo fica ainda mais apertado porque em julho o Congresso entra em recesso e os deputados e senadores só terão 15 dias de trabalho.
"Se não há quórum agora imagine se vai haver no recesso parlamentar e durante a campanha política?", questionou o deputado. Segundo Coruja, se a MP dos aposentados perder a eficácia "a culpa será do governo".
Reservadamente, os governistas admitem que encontram dificuldades para votar o reajuste dos aposentados. O temor é que seja aprovado o destaque da oposição que concede 16% de aumento ao invés dos 5% que defende o Planalto. Se isso acontecer, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá que vetar a MP, uma medida impopular num ano eleitoral.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre MPs
PPS acusa governo de boicotar MP que reajusta aposentadoria
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da Folha Online, em Brasília
O PPS acusou hoje o governo de impedir as votações no plenário da Câmara para que a medida provisória que reajusta as aposentadorias não seja apreciada. A MP tem que ser votada até o dia 15 de agosto, caso contrário perde a validade.
A estratégia do governo, segundo o líder do partido na Câmara, deputado Fernando Coruja (SC), é para evitar uma derrota no plenário. A oposição apresentou um destaque que eleva o reajuste para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo para 16%. A MP garante apenas 5%.
Sem o apoio da base aliada para rejeitar um aumento maior em ano eleitoral, o governo vem protelando as votações no plenário para evitar a discussão desta MP. Há 15 dias que o plenário não vota nenhuma matéria.
Coruja ponderou que dificilmente a MP será votada nesta semana, quando os deputados participam de convenções nos Estados. O prazo fica ainda mais apertado porque em julho o Congresso entra em recesso e os deputados e senadores só terão 15 dias de trabalho.
"Se não há quórum agora imagine se vai haver no recesso parlamentar e durante a campanha política?", questionou o deputado. Segundo Coruja, se a MP dos aposentados perder a eficácia "a culpa será do governo".
Reservadamente, os governistas admitem que encontram dificuldades para votar o reajuste dos aposentados. O temor é que seja aprovado o destaque da oposição que concede 16% de aumento ao invés dos 5% que defende o Planalto. Se isso acontecer, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá que vetar a MP, uma medida impopular num ano eleitoral.
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