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05/07/2006
-
09h14
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A divulgação de um documento pelo Ministério da Fazenda com a evolução dos investimentos feitos pela União desde o governo Fernando Henrique Cardoso até a gestão Luiz Inácio Lula da Silva irritou a oposição.
O documento publicado no site do ministério conteria dados "falaciosos", na avaliação do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e indicaria que Mantega assume papel político ao comparar dados das duas gestões Às vésperas do início da campanha eleitoral.
"Esse papel de comparar não é do ministro, é do João Santana", afirmou Virgílio em referência ao publicitário escolhido para cuidar da campanha do presidente Lula à reeleição.
O documento conteria informações distorcidas sobre os investimentos de forma a beneficiar o governo atual em detrimento do governo FHC. Haveria, por exemplo, elevação supostamente indevida dos valores investidos pela gestão Lula.
"No ano passado, ao invés de R$ 17,3 bilhões de investimento da União como o documento afirma, o valor de fato investido foi próximo a R$ 11 bilhões", afirmou o senador.
Por conta dessas divergências e com a suspeita de que as supostas distorções sejam deliberadas para ajudar a campanha do presidente Lula, Virgílio e o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), apresentaram requerimento à Comissão de Assuntos Econômicos para chamar o ministro a dar explicações.
O presidente da comissão, senador Luiz Otavio (PMDB-PA), em resposta, disse que vai chamar o ministro para, se possível, prestar os esclarecimento já na próxima terça-feira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Oposição vê uso político da Fazenda e tenta convocar Mantega
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da Folha Online, em Brasília
A divulgação de um documento pelo Ministério da Fazenda com a evolução dos investimentos feitos pela União desde o governo Fernando Henrique Cardoso até a gestão Luiz Inácio Lula da Silva irritou a oposição.
O documento publicado no site do ministério conteria dados "falaciosos", na avaliação do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e indicaria que Mantega assume papel político ao comparar dados das duas gestões Às vésperas do início da campanha eleitoral.
"Esse papel de comparar não é do ministro, é do João Santana", afirmou Virgílio em referência ao publicitário escolhido para cuidar da campanha do presidente Lula à reeleição.
O documento conteria informações distorcidas sobre os investimentos de forma a beneficiar o governo atual em detrimento do governo FHC. Haveria, por exemplo, elevação supostamente indevida dos valores investidos pela gestão Lula.
"No ano passado, ao invés de R$ 17,3 bilhões de investimento da União como o documento afirma, o valor de fato investido foi próximo a R$ 11 bilhões", afirmou o senador.
Por conta dessas divergências e com a suspeita de que as supostas distorções sejam deliberadas para ajudar a campanha do presidente Lula, Virgílio e o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), apresentaram requerimento à Comissão de Assuntos Econômicos para chamar o ministro a dar explicações.
O presidente da comissão, senador Luiz Otavio (PMDB-PA), em resposta, disse que vai chamar o ministro para, se possível, prestar os esclarecimento já na próxima terça-feira.
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