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06/07/2006
-
16h56
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), classificou como distorcida a informação publicada nesta quinta-feira na Folha de S.Paulo que denunciaria a viagem do ex-ministro e ex-deputado José Dirceu à Bolívia como emissário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a reportagem, Dirceu esteve em La Paz nos dias 23 e 24 de abril --o decreto de nacionalização foi assinado no dia 1º de maio por Evo Morales. Conforme a agenda do Palácio de Governo, no dia 23 Morales encontrou-se com Dirceu, "alto dirigente do PT".
"Ele não foi [à Bolívia] pelo governo. Ele não é um emissário do governo", afirmou. "Isso é um tipo de informação distorcida", acrescentou Jucá.
Entre os oposicionistas, no entanto, a denúncia foi tratada de outra forma. "Isso é inusitado. Ele [Dirceu] se tornou embaixador do governo Lula depois de ser cassado e denunciado pelo Ministério Público", afirmou o líder da Minoria no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR). "Ao enviá-lo [Dirceu] como emissário, o presidente o absolveu", completou.
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) disse que pedirá a investigação do assunto depois do recesso e acrescentou ter dúvidas de que Dirceu tenha tratado de interesses do governo brasileiro. "Ele foi trabalhar pelo Brasil ou contra? Porque o que vimos após a visita foram atos de grosseria despropositada do presidente Morales com a Petrobras", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), classificou como distorcida a informação publicada nesta quinta-feira na Folha de S.Paulo que denunciaria a viagem do ex-ministro e ex-deputado José Dirceu à Bolívia como emissário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a reportagem, Dirceu esteve em La Paz nos dias 23 e 24 de abril --o decreto de nacionalização foi assinado no dia 1º de maio por Evo Morales. Conforme a agenda do Palácio de Governo, no dia 23 Morales encontrou-se com Dirceu, "alto dirigente do PT".
"Ele não foi [à Bolívia] pelo governo. Ele não é um emissário do governo", afirmou. "Isso é um tipo de informação distorcida", acrescentou Jucá.
Entre os oposicionistas, no entanto, a denúncia foi tratada de outra forma. "Isso é inusitado. Ele [Dirceu] se tornou embaixador do governo Lula depois de ser cassado e denunciado pelo Ministério Público", afirmou o líder da Minoria no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR). "Ao enviá-lo [Dirceu] como emissário, o presidente o absolveu", completou.
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) disse que pedirá a investigação do assunto depois do recesso e acrescentou ter dúvidas de que Dirceu tenha tratado de interesses do governo brasileiro. "Ele foi trabalhar pelo Brasil ou contra? Porque o que vimos após a visita foram atos de grosseria despropositada do presidente Morales com a Petrobras", afirmou.
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