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07/07/2006
-
15h24
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Um mês e um dia depois da invasão na Câmara dos Deputados, o PT ainda não decidiu se irá punir o líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), Bruno Maranhão, com a expulsão dele do partido. Até agora, a legenda decidiu apenas afastá-lo da secretaria de movimentos populares e da Executiva Nacional.
Segundo informações da assessoria de imprensa do partido, Bruno continua filiado ao PT. O processo contra ele no conselho de ética da legenda só será iniciado quando ele deixar a prisão e tiver condições de apresentar sua defesa pessoalmente. O PT decidiu que não irá ouvi-lo na cadeia.
Bruno Maranhão está detido com outros 41 integrantes do MLST no presídio da Papuda, em Brasília, desde o dia 6 de junho. Eles são acusados pelos crimes de lesão corporal, dano qualificado e formação de quadrilha.
Ontem, o Tribunal Regional Federal em Brasília decidiu mantê-los presos. O relator do processo, desembargador federal Hilton Queiroz, negou o pedido de liminar impetrado pelo advogado de Bruno Maranhão, considerando não ter sido demonstrada a inexistência dos pressupostos necessários à prisão em flagrante.
O habeas corpus ainda terá o mérito apreciado pela 4ª Turma do TRF-1ª Região, da qual o relator é membro. Foi o segundo pedido de libertação negado. O anterior foi mandado ao arquivo pelo tribunal por ter apresentado falhas na instrução do processo.
A invasão
Armados de paus, pedras e blocos de cimento, os sem-terra invadiram a Câmara no dia 6 de junho e destruíram portas, paredes de vidro, equipamentos de informática, um busto de bronze do ex-governador Mário Covas, entre outras peças da Câmara. Um veículo, que estava no saguão da Casa e seria sorteado na festa junina dos funcionários da Câmara, também foi destruído.
A polícia prendeu cerca de 500 pessoas no dia da invasão, mas apenas 42 continuam detidas --identificadas como os comandantes da ação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a invasão da Câmara
Acusado de liderar invasão à Câmara, Bruno Maranhão continua filiado ao PT
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da Folha Online, em Brasília
Um mês e um dia depois da invasão na Câmara dos Deputados, o PT ainda não decidiu se irá punir o líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), Bruno Maranhão, com a expulsão dele do partido. Até agora, a legenda decidiu apenas afastá-lo da secretaria de movimentos populares e da Executiva Nacional.
Segundo informações da assessoria de imprensa do partido, Bruno continua filiado ao PT. O processo contra ele no conselho de ética da legenda só será iniciado quando ele deixar a prisão e tiver condições de apresentar sua defesa pessoalmente. O PT decidiu que não irá ouvi-lo na cadeia.
Bruno Maranhão está detido com outros 41 integrantes do MLST no presídio da Papuda, em Brasília, desde o dia 6 de junho. Eles são acusados pelos crimes de lesão corporal, dano qualificado e formação de quadrilha.
Ontem, o Tribunal Regional Federal em Brasília decidiu mantê-los presos. O relator do processo, desembargador federal Hilton Queiroz, negou o pedido de liminar impetrado pelo advogado de Bruno Maranhão, considerando não ter sido demonstrada a inexistência dos pressupostos necessários à prisão em flagrante.
O habeas corpus ainda terá o mérito apreciado pela 4ª Turma do TRF-1ª Região, da qual o relator é membro. Foi o segundo pedido de libertação negado. O anterior foi mandado ao arquivo pelo tribunal por ter apresentado falhas na instrução do processo.
A invasão
Armados de paus, pedras e blocos de cimento, os sem-terra invadiram a Câmara no dia 6 de junho e destruíram portas, paredes de vidro, equipamentos de informática, um busto de bronze do ex-governador Mário Covas, entre outras peças da Câmara. Um veículo, que estava no saguão da Casa e seria sorteado na festa junina dos funcionários da Câmara, também foi destruído.
A polícia prendeu cerca de 500 pessoas no dia da invasão, mas apenas 42 continuam detidas --identificadas como os comandantes da ação.
Especial
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