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07/07/2006
-
19h11
da Folha Online
O ex-vice-prefeito de Santo André José Cicote confirmou nesta sexta-feira à Justiça de São Paulo as declarações prestadas ao Ministério Público Estadual no processo sobre a morte do prefeito Celso Daniel de que Dionízio Aquino Severo freqüentava a Prefeitura de Santo André. O político também reafirmou que Severo conhecia o empresário Sérgio Gomes da Silva, que na época trabalhava como segurança na administração de Daniel (1989 a 1992).
Segundo o promotor Roberto Wider Filho, Cicote disse ter visto Severo pelo menos duas vezes no Paço Municipal. A primeira foi no saguão de entrada, próximo ao elevador, e a segunda durante uma audiência pública realizada no gabinete de Daniel na qual Gomes da Silva também participou. "Ele [Cicote] disse que não viu os dois conversando, mas garantiu que estavam no mesmo recinto", comentou Wider.
Na avaliação do promotor, a confirmação de Cicote é importante para o processo porque comprova o vínculo entre Severo e Gomes da Silva.
Celso Daniel foi seqüestrado no dia 18 de janeiro de 2002, quando voltava de um jantar em São Paulo com Gomes da Silva. Dois dias depois, o corpo do prefeito foi encontrado em uma estrada em Juquitiba (a 78 km de São Paulo) com sete tiros.
Severo é apontado pelos promotores como o elo entre os integrantes da quadrilha acusada do assassinato de Daniel e Gomes da Silva, que o teria contratado para matar o prefeito.
Preso por assalto a banco e seqüestro, Severo conseguiu fugir da cadeia de helicóptero um dia antes de o prefeito ser seqüestrado. Foi recapturado e, antes de morrer na cadeia, disse ter informações importantes sobre o caso. A um colega de cela, revelou apenas que Gomes da Silva iria colaborar com o crime e efetuar parte do pagamento.
O empresário foi denunciado pelo MPE como um dos mandantes do assassinato de Daniel. Ficou preso durante sete meses e foi solto em julho de 2004 para aguardar o julgamento em liberdade.
Cicote é fundador do PT e ocupou a vice-prefeitura entre 1989 e 1992, na primeira gestão de Daniel. Rompeu com o prefeito e, em 1997, filiou-se ao PSB, partido pelo qual concorreu a deputado estadual na eleição de 2002, mas não conseguiu se eleger.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Celso Daniel
Ex-vice-prefeito de Santo André confirma depoimento no caso Celso Daniel
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O ex-vice-prefeito de Santo André José Cicote confirmou nesta sexta-feira à Justiça de São Paulo as declarações prestadas ao Ministério Público Estadual no processo sobre a morte do prefeito Celso Daniel de que Dionízio Aquino Severo freqüentava a Prefeitura de Santo André. O político também reafirmou que Severo conhecia o empresário Sérgio Gomes da Silva, que na época trabalhava como segurança na administração de Daniel (1989 a 1992).
Segundo o promotor Roberto Wider Filho, Cicote disse ter visto Severo pelo menos duas vezes no Paço Municipal. A primeira foi no saguão de entrada, próximo ao elevador, e a segunda durante uma audiência pública realizada no gabinete de Daniel na qual Gomes da Silva também participou. "Ele [Cicote] disse que não viu os dois conversando, mas garantiu que estavam no mesmo recinto", comentou Wider.
Na avaliação do promotor, a confirmação de Cicote é importante para o processo porque comprova o vínculo entre Severo e Gomes da Silva.
Celso Daniel foi seqüestrado no dia 18 de janeiro de 2002, quando voltava de um jantar em São Paulo com Gomes da Silva. Dois dias depois, o corpo do prefeito foi encontrado em uma estrada em Juquitiba (a 78 km de São Paulo) com sete tiros.
Severo é apontado pelos promotores como o elo entre os integrantes da quadrilha acusada do assassinato de Daniel e Gomes da Silva, que o teria contratado para matar o prefeito.
Preso por assalto a banco e seqüestro, Severo conseguiu fugir da cadeia de helicóptero um dia antes de o prefeito ser seqüestrado. Foi recapturado e, antes de morrer na cadeia, disse ter informações importantes sobre o caso. A um colega de cela, revelou apenas que Gomes da Silva iria colaborar com o crime e efetuar parte do pagamento.
O empresário foi denunciado pelo MPE como um dos mandantes do assassinato de Daniel. Ficou preso durante sete meses e foi solto em julho de 2004 para aguardar o julgamento em liberdade.
Cicote é fundador do PT e ocupou a vice-prefeitura entre 1989 e 1992, na primeira gestão de Daniel. Rompeu com o prefeito e, em 1997, filiou-se ao PSB, partido pelo qual concorreu a deputado estadual na eleição de 2002, mas não conseguiu se eleger.
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