Publicidade
Publicidade
12/07/2006
-
14h03
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Enquanto os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) voltam a fazer vítimas em São Paulo, o pacote de segurança aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado vai continuar parado.
A CCJ criou um regime de segurança máxima para presos ligados ao crime organizado, com previsão de isolamento por até 1.440 dias, votou uma legislação que permite que o Estado use os bens dos presos para reparar danos feitos aos presídios em rebeliões e estabeleceu que o uso de celular em presídios é falta grave.
Na Câmara, porém, o projeto foi enviado em maio à Casa e até o momento não foi sequer pautado para votação. O relator do projeto que prevê o bloqueio de celulares nos presídios, deputado João Campos (PSDB-GO), admitiu que as propostas devem continuar paradas, independente dos novos ataques do PCC.
"Nós temos observado ao longo do tempo que o Congresso e o governo agem por impulso, na medida que acontecem fatos graves que causam comoção social", afirmou. "Na medida em que outros fatos começam a acontecer, começa a mudar o foco [do Congresso] e a prioridade passa a ser outro tema. Infelizmente isso é verdade no Brasil", acrescentou.
O presidente da CCJ, senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), cobrou ação da Câmara e criticou a postura do presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). De acordo com ACM, Aldo estaria, por conta própria ou para auxiliar o governo, impedindo as votações na Câmara.
"Eu vejo que o Aldo não está se esforçando não sei se por conta própria ou do governo para essas votações que são urgentes. É muito ruim para o Congresso, principalmente quando o crime organizado toma conta do Estado que [Aldo Rebelo] representa", declarou. "A Câmara tem a obrigação de votar", completou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Leia a cobertura completa sobre os ataques do PCC
Em meio a ataques em SP, pacote de segurança permanece parado na Câmara
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Enquanto os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) voltam a fazer vítimas em São Paulo, o pacote de segurança aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado vai continuar parado.
A CCJ criou um regime de segurança máxima para presos ligados ao crime organizado, com previsão de isolamento por até 1.440 dias, votou uma legislação que permite que o Estado use os bens dos presos para reparar danos feitos aos presídios em rebeliões e estabeleceu que o uso de celular em presídios é falta grave.
Na Câmara, porém, o projeto foi enviado em maio à Casa e até o momento não foi sequer pautado para votação. O relator do projeto que prevê o bloqueio de celulares nos presídios, deputado João Campos (PSDB-GO), admitiu que as propostas devem continuar paradas, independente dos novos ataques do PCC.
"Nós temos observado ao longo do tempo que o Congresso e o governo agem por impulso, na medida que acontecem fatos graves que causam comoção social", afirmou. "Na medida em que outros fatos começam a acontecer, começa a mudar o foco [do Congresso] e a prioridade passa a ser outro tema. Infelizmente isso é verdade no Brasil", acrescentou.
O presidente da CCJ, senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), cobrou ação da Câmara e criticou a postura do presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). De acordo com ACM, Aldo estaria, por conta própria ou para auxiliar o governo, impedindo as votações na Câmara.
"Eu vejo que o Aldo não está se esforçando não sei se por conta própria ou do governo para essas votações que são urgentes. É muito ruim para o Congresso, principalmente quando o crime organizado toma conta do Estado que [Aldo Rebelo] representa", declarou. "A Câmara tem a obrigação de votar", completou.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice