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12/07/2006 - 16h26

Maluf diz que violência em SP é resultado de política equivocada de segurança

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da Folha Online

O ex-prefeito Paulo Maluf, candidato do PP a deputado federal por São Paulo, criticou hoje a gestão da segurança pública do Estado. Ele aproveitou a onda de violência que atingiu São Paulo para atacar o PSDB, que até o final de março estava à frente do governo paulista.

"O que está acontecendo em São Paulo é fruto de uma política de segurança pública equivocada, adotada pelo Estado nos últimos 10 anos", disse ele se referindo à gestão tucana.

Segundo Maluf, essa "política equivocada" transformou os policiais em alvos dos bandidos. "É muito triste ver que hoje não é a polícia que caça bandidos, mas os bandidos é que caçam os policiais, até mesmo dentro de suas casas."

As declarações de Maluf foram dadas após a nova onda de ataques que atingiu São Paulo. Balanço preliminar mostra que criminosos promoveram, entre a noite de terça-feira (11) e a manhã desta quarta, 48 ataques em diferentes pontos do Estado de São Paulo, que acertaram 53 alvos e deixaram cinco pessoas mortas. Cinco suspeitos foram presos.

Ao contrário da ação promovida em maio e atribuída à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), os ataques desta quarta --os maiores desde então-- atingiram também dois supermercados, lojas de carros e agências bancárias. Ônibus foram incendiados.

Proposta

Maluf defendeu o endurecimento da punição aos criminosos. "Há anos que falo da necessidade de mudar o nosso Código Penal e o Código de Execução Penal, já que este mais protege o criminoso preso, com os benefícios da lei, em vez de puni-lo com o rigor daquilo que a lei contém."

Ele também criticou a gestão tucana por investir na construção de presídios. "Esqueceram a regra básica da questão social de que cada sala de aula construída é uma cela a menos."

O candidato do PP disse que se eleito deputado federal proporá a implantação da pena de prisão perpétua para crimes hediondos, a diminuição do limite mínimo de idade para punir criminosos, entre outras mudanças. "O assassino com 17 anos de idade é tão culpado quanto o assassino maior de idade", disse o ex-prefeito.

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