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12/07/2006
-
17h13
da Folha Online
A Justiça Federal aceitou o pedido da defesa de Luiz Antônio Trevisan Vedoin e permitiu a libertação do empresário acusado de fazer parte da chamada "máfia das ambulâncias", que segundo o Ministério Público, montou um esquema para a venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras, com a utilização de emendas parlamentares ao orçamento da União. Segundo a assessoria da Justiça Federal, Vedoin já foi liberado.
Na semana passada, Luiz Antônio Trevisan Vedoin foi ouvido por mais 20 horas pelo Justiça Federal de Mato Grosso sobre o esquema. Segundo informações de sua advogada, Laura Gisele Spinola, o empresário admitiu à Justiça Federal ter negociado emendas ao Orçamento em Brasília para compra de ambulâncias, mas negou pagamento de propina a deputados.
O caso é investigado pelo Ministério Público Federal e pelo Congresso Nacional, que abriu uma CPI para averigüar a participação de parlamentares no esquema. Trevisan é filho de Darci José Vedoin, suspeito de ser o chefe máfia revelada pela Polícia Federal na "Operação Sanguessuga".
Segundo investigações da Polícia Federal, a quadrilha era chefiada pela família Trevisan Vedoin, no Mato Grosso. A empresa da família, a Planam, era chefiada por Darci Vedoin e tinha membros infiltrados na Câmara dos Deputados, no Ministério da Saúde e na Associação de Municípios do Mato Grosso.
Caberia à empresa Planam montar as ambulâncias e entregá-las ao prefeito. A empresa superfaturava em até 110% a operação e entregava um veículo sem os equipamentos necessários para atendimentos de emergência.
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Justiça libera Luiz Vedoin, acusado de participar de máfia das ambulâncias
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A Justiça Federal aceitou o pedido da defesa de Luiz Antônio Trevisan Vedoin e permitiu a libertação do empresário acusado de fazer parte da chamada "máfia das ambulâncias", que segundo o Ministério Público, montou um esquema para a venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras, com a utilização de emendas parlamentares ao orçamento da União. Segundo a assessoria da Justiça Federal, Vedoin já foi liberado.
Na semana passada, Luiz Antônio Trevisan Vedoin foi ouvido por mais 20 horas pelo Justiça Federal de Mato Grosso sobre o esquema. Segundo informações de sua advogada, Laura Gisele Spinola, o empresário admitiu à Justiça Federal ter negociado emendas ao Orçamento em Brasília para compra de ambulâncias, mas negou pagamento de propina a deputados.
O caso é investigado pelo Ministério Público Federal e pelo Congresso Nacional, que abriu uma CPI para averigüar a participação de parlamentares no esquema. Trevisan é filho de Darci José Vedoin, suspeito de ser o chefe máfia revelada pela Polícia Federal na "Operação Sanguessuga".
Segundo investigações da Polícia Federal, a quadrilha era chefiada pela família Trevisan Vedoin, no Mato Grosso. A empresa da família, a Planam, era chefiada por Darci Vedoin e tinha membros infiltrados na Câmara dos Deputados, no Ministério da Saúde e na Associação de Municípios do Mato Grosso.
Caberia à empresa Planam montar as ambulâncias e entregá-las ao prefeito. A empresa superfaturava em até 110% a operação e entregava um veículo sem os equipamentos necessários para atendimentos de emergência.
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