Publicidade
Publicidade
12/07/2006
-
19h21
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Mesa da Câmara decidiu adiar a decisão sobre os pedidos de cassação de mandato dos deputados B. Sá (PSB-PI) e Domiciano Cabral (PSDB-PB) para agosto. O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), admitiu que os processos poderiam voltar a ser analisados ainda neste mês, já que o Congresso não entrará em recesso e que não se trata de pedido de vistas, mas disse que "a decisão foi analisar em agosto".
B. Sá é acusado de de participar de esquema semelhante ao da máfia dos sanguessugas. O deputado apresentou emenda ao Orçamento da União para a construção de uma barragem no sul do Piauí em troca de R$ 15 mil pagos pelas empreiteiras responsáveis pela obra.
Domiciano Cabral foi flagrado numa conversa em que também negocia a apresentação de emendas, mas no caso dele não ficou comprovado o pagamento de propina. Mesmo assim a Corregedoria entendeu que "a promessa de fazê-lo" pode ser considerada quebra de decoro.
Com a decisão da Mesa de postergar a decisão, os dois deputados ganharam tempo para decidir se renunciam ao mandato. A partir do momento em que a Mesa decide encaminhar os processos para o Conselho de Ética eles perdem essa prerrogativa.
Bittar
Além de postergar os dois processos, a Mesa também decidiu não punir o deputado deputado Jorge Bittar (PT-RJ), que xingou o senador Delcídio Amaral (PT-MS), quando ele era presidente da CPI dos Correios. Bittar xingou o colega de partido na votação final do relatório da CPI.
A reuniãoda Mesa de hoje foi a primeira sem a presença dos deputados Nilton Capixaba (PTB-RO), João Caldas (PL-AL) e Eduardo Gomes (PSDB-TO). Eles foram substituídos pelos deputados Jorge Alberto (PMDB-SE) e Mario Heringer (PDT-MG) e Givaldo Carimbão (PSB-AL). Os três se afastaram por estarem envolvidos com a máfia dos sanguessugas.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia dos sanguessugas
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Câmara adia decisão sobre cassação de envolvidos em novo esquema
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A Mesa da Câmara decidiu adiar a decisão sobre os pedidos de cassação de mandato dos deputados B. Sá (PSB-PI) e Domiciano Cabral (PSDB-PB) para agosto. O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), admitiu que os processos poderiam voltar a ser analisados ainda neste mês, já que o Congresso não entrará em recesso e que não se trata de pedido de vistas, mas disse que "a decisão foi analisar em agosto".
B. Sá é acusado de de participar de esquema semelhante ao da máfia dos sanguessugas. O deputado apresentou emenda ao Orçamento da União para a construção de uma barragem no sul do Piauí em troca de R$ 15 mil pagos pelas empreiteiras responsáveis pela obra.
Domiciano Cabral foi flagrado numa conversa em que também negocia a apresentação de emendas, mas no caso dele não ficou comprovado o pagamento de propina. Mesmo assim a Corregedoria entendeu que "a promessa de fazê-lo" pode ser considerada quebra de decoro.
Com a decisão da Mesa de postergar a decisão, os dois deputados ganharam tempo para decidir se renunciam ao mandato. A partir do momento em que a Mesa decide encaminhar os processos para o Conselho de Ética eles perdem essa prerrogativa.
Bittar
Além de postergar os dois processos, a Mesa também decidiu não punir o deputado deputado Jorge Bittar (PT-RJ), que xingou o senador Delcídio Amaral (PT-MS), quando ele era presidente da CPI dos Correios. Bittar xingou o colega de partido na votação final do relatório da CPI.
A reuniãoda Mesa de hoje foi a primeira sem a presença dos deputados Nilton Capixaba (PTB-RO), João Caldas (PL-AL) e Eduardo Gomes (PSDB-TO). Eles foram substituídos pelos deputados Jorge Alberto (PMDB-SE) e Mario Heringer (PDT-MG) e Givaldo Carimbão (PSB-AL). Os três se afastaram por estarem envolvidos com a máfia dos sanguessugas.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice