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12/07/2006
-
19h35
da Folha Online
O candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Orestes Quércia, atribuiu a retomada dos ataques em São Paulo nesta quarta-feira ao fim da autoridade do governo paulista no trato com os presidiários.
"O diretor do presídio não comanda mais, e sim o crime organizado, que decide quem vai ter benefícios, como encontros íntimos. Isso promoveu um processo de inversão de autoridade", declarou Quércia à Folha Online.
Para o peemedebista, a destruição dos presídios e os ataques são conseqüência do fortalecimento do crime organizado. "[São os criminosos] que mandam nos presídios e tomam decisões. O governo não conseguiu controlar a situação e não controla", comentou.
Uma das propostas de Quércia, caso seja eleito governador, será acabar com a Secretaria de Administração Penitenciária, tornando-a uma superintendência subordinada à Secretaria de Segurança Pública.
O objetivo é acabar com o duplo comando nas ações para combater o crime organizado. "Acredito que esse duplo comando ajudou a gerar essa insegurança nas prisões", comentou.
Outra proposta de Quércia é mudar o critério de escolha dos diretores dos presídios, dando preferência a funcionários de carreira que tenham conhecimento da área, e não preencher o cargo com indicações políticas.
Quércia disse que assiste aos ataques com muita "preocupação". "É uma coisa trágica para quem mora em São Paulo assistir a isso", comentou.
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Quércia atribui retomada dos ataques ao fim da autoridade no governo
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O candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Orestes Quércia, atribuiu a retomada dos ataques em São Paulo nesta quarta-feira ao fim da autoridade do governo paulista no trato com os presidiários.
"O diretor do presídio não comanda mais, e sim o crime organizado, que decide quem vai ter benefícios, como encontros íntimos. Isso promoveu um processo de inversão de autoridade", declarou Quércia à Folha Online.
Para o peemedebista, a destruição dos presídios e os ataques são conseqüência do fortalecimento do crime organizado. "[São os criminosos] que mandam nos presídios e tomam decisões. O governo não conseguiu controlar a situação e não controla", comentou.
Uma das propostas de Quércia, caso seja eleito governador, será acabar com a Secretaria de Administração Penitenciária, tornando-a uma superintendência subordinada à Secretaria de Segurança Pública.
O objetivo é acabar com o duplo comando nas ações para combater o crime organizado. "Acredito que esse duplo comando ajudou a gerar essa insegurança nas prisões", comentou.
Outra proposta de Quércia é mudar o critério de escolha dos diretores dos presídios, dando preferência a funcionários de carreira que tenham conhecimento da área, e não preencher o cargo com indicações políticas.
Quércia disse que assiste aos ataques com muita "preocupação". "É uma coisa trágica para quem mora em São Paulo assistir a isso", comentou.
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