Publicidade
Publicidade
13/07/2006
-
14h05
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), criticou hoje o uso político da onda de violência em São Paulo. Sem citar o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que acusou o PT de ser ligado à organização criminosa PCC, Aldo Rebelo disse que "acusar A ou B não vai resolver o problema".
"Quem buscar dividendos disso [da crise] não vai colher nem segurança nem votos. Não é com acusações de um partido contra o outro que o problema vai ser resolvido", ponderou.
Nos últimos dias, Aldo conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não quis revelar o diálogo, mas Folha Online apurou que o presidente teria comentado que a questão político é um dos motivos para que o governador de São Paulo, Claudio Lembo (PFL), resista em aceitar ajuda federal para resolver o impasse.
A avaliação no Planalto é que na visão do PFL, o presidente acabaria lucrando politicamente se interferisse em São Paulo mandando para o Estado a Força de Segurança Nacional. O PFL, que apoia o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa presidencial, estaria pressionando para que Lembo não aceite a ajuda.
Sem um acordo com o governo paulista, o presidente Lula também teria colocado, segundo interlocutores, que está de mãos atadas. Ele não pretende fazer uma intervenção federal no Estado. Outra dificuldade identificada pelo Planalto é que as forças de segurança em São Paulo também não aceitam serem comandadas pela força nacional.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os ataques do PCC
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Enquete: o presidente Lula deve continuar ou sair do cargo para se dedicar à campanha eleitoral?
Enquete: os resultados da economia terão peso maior nas eleições do que a percepção dos eleitores sobre a ética dos candidatos?
Aldo critica uso político da crise em São Paulo
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), criticou hoje o uso político da onda de violência em São Paulo. Sem citar o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que acusou o PT de ser ligado à organização criminosa PCC, Aldo Rebelo disse que "acusar A ou B não vai resolver o problema".
"Quem buscar dividendos disso [da crise] não vai colher nem segurança nem votos. Não é com acusações de um partido contra o outro que o problema vai ser resolvido", ponderou.
Nos últimos dias, Aldo conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não quis revelar o diálogo, mas Folha Online apurou que o presidente teria comentado que a questão político é um dos motivos para que o governador de São Paulo, Claudio Lembo (PFL), resista em aceitar ajuda federal para resolver o impasse.
A avaliação no Planalto é que na visão do PFL, o presidente acabaria lucrando politicamente se interferisse em São Paulo mandando para o Estado a Força de Segurança Nacional. O PFL, que apoia o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa presidencial, estaria pressionando para que Lembo não aceite a ajuda.
Sem um acordo com o governo paulista, o presidente Lula também teria colocado, segundo interlocutores, que está de mãos atadas. Ele não pretende fazer uma intervenção federal no Estado. Outra dificuldade identificada pelo Planalto é que as forças de segurança em São Paulo também não aceitam serem comandadas pela força nacional.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice