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14/07/2006
-
20h10
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, disse hoje em Campinas (95 km de São Paulo) que o PSDB está "se omitindo" na crise de segurança no Estado e afirmou que seu principal adversário na eleição, o tucano José Serra, "não sabe nem se o secretário de segurança deve continuar ou não" no cargo.
O secretário da Segurança Pública do Estado é Saulo de Castro Abreu Filho. Mercadante fez a afirmação sobre Serra com base em reportagem da Folha publicada ontem, na qual o tucano, em questionário enviado pelo jornal, não respondeu a uma questão sobre a permanência ou não do secretário.
Na mesma reportagem, Mercadante e o candidato ao governo Orestes Quércia (PMDB) defenderam a saída de Saulo.
"Meu adversário [Serra] não sabe nem se o secretário de Segurança deve continuar ou não. Sei que tem gente que gosta de subir no muro, mas, nesta hora, é preciso ter posição, firmeza, atitude e comando. É sim ou não", disse Mercadante.
Ao ser questionado se já teria demitido o secretário, Mercadante disse que "não, pois ele jamais seria nomeado".
"Nós estamos com 12 anos de governo do PSDB no Estado. As lideranças [do partido] se omitiram completamente. Não apareceram, não apresentaram propostas e nem sequer se reuniram com a polícias ou com os agentes para apresentarem propostas. Nós temos que motivar a polícia."
Mercadante visitou nos últimos dois dias diversas cidades da região de Campinas. Hoje à tarde, ele fez uma passeata pelo centro da cidade e, durante coletiva à imprensa, disse que "falta comando no Estado" e poupou o atual governador, Cláudio Lembo (PFL).
"Falta comando no Estado. Falta autoridade no Estado, a começar pelos presídios. O governador Cláudio Lembo herdou esta situação. Ele entrou e as coisas vêm num processo crescente de deterioração. Mas o PSDB está há 12 anos no governo do Estado. É evidente que a responsabilidade é do governo."
Para o petista, o Estado "precisa de uma revisão completa da política de segurança pública". Ele defendeu a formação de uma força tarefa para atuar no combate ao crime.
"Não é só o colapso do sistema prisional, mas também a situação de insatisfação das forças policiais do Estado. A Polícia Civil de São Paulo está com o segundo pior salário do Brasil."
Queixa
Mercadante disse esperar que a Justiça Eleitoral "aplique a lei com muita firmeza" contra Serra por ele ter feitos ilações sobre a existência de uma suposta ligação entre o PT e o PCC.
"O PT já formalizou a queixa crime amparada em dois artigos do código eleitoral e espero que a Justiça Eleitoral aplique a lei com muita firmeza para preservar a campanha, que precisa ser respeitosa e séria. Eles [PSDB] não têm propostas para apresentar para São Paulo."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os ataques do PCC
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Mercadante diz que PSDB é omisso na crise de SP e poupa Lembo
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da Agência Folha, em Campinas
O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, disse hoje em Campinas (95 km de São Paulo) que o PSDB está "se omitindo" na crise de segurança no Estado e afirmou que seu principal adversário na eleição, o tucano José Serra, "não sabe nem se o secretário de segurança deve continuar ou não" no cargo.
O secretário da Segurança Pública do Estado é Saulo de Castro Abreu Filho. Mercadante fez a afirmação sobre Serra com base em reportagem da Folha publicada ontem, na qual o tucano, em questionário enviado pelo jornal, não respondeu a uma questão sobre a permanência ou não do secretário.
Na mesma reportagem, Mercadante e o candidato ao governo Orestes Quércia (PMDB) defenderam a saída de Saulo.
"Meu adversário [Serra] não sabe nem se o secretário de Segurança deve continuar ou não. Sei que tem gente que gosta de subir no muro, mas, nesta hora, é preciso ter posição, firmeza, atitude e comando. É sim ou não", disse Mercadante.
Ao ser questionado se já teria demitido o secretário, Mercadante disse que "não, pois ele jamais seria nomeado".
"Nós estamos com 12 anos de governo do PSDB no Estado. As lideranças [do partido] se omitiram completamente. Não apareceram, não apresentaram propostas e nem sequer se reuniram com a polícias ou com os agentes para apresentarem propostas. Nós temos que motivar a polícia."
Mercadante visitou nos últimos dois dias diversas cidades da região de Campinas. Hoje à tarde, ele fez uma passeata pelo centro da cidade e, durante coletiva à imprensa, disse que "falta comando no Estado" e poupou o atual governador, Cláudio Lembo (PFL).
"Falta comando no Estado. Falta autoridade no Estado, a começar pelos presídios. O governador Cláudio Lembo herdou esta situação. Ele entrou e as coisas vêm num processo crescente de deterioração. Mas o PSDB está há 12 anos no governo do Estado. É evidente que a responsabilidade é do governo."
Para o petista, o Estado "precisa de uma revisão completa da política de segurança pública". Ele defendeu a formação de uma força tarefa para atuar no combate ao crime.
"Não é só o colapso do sistema prisional, mas também a situação de insatisfação das forças policiais do Estado. A Polícia Civil de São Paulo está com o segundo pior salário do Brasil."
Queixa
Mercadante disse esperar que a Justiça Eleitoral "aplique a lei com muita firmeza" contra Serra por ele ter feitos ilações sobre a existência de uma suposta ligação entre o PT e o PCC.
"O PT já formalizou a queixa crime amparada em dois artigos do código eleitoral e espero que a Justiça Eleitoral aplique a lei com muita firmeza para preservar a campanha, que precisa ser respeitosa e séria. Eles [PSDB] não têm propostas para apresentar para São Paulo."
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