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17/07/2006
-
19h15
da Folha Online
A Justiça Federal concedeu liberdade aos 32 integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) presos desde 6 de junho por conta da invasão da Câmara. Eles foram liberados no sábado e responderão ao processo em liberdade.
Os 32 integrantes --27 homens e cinco mulheres-- estavam detidos no no Complexo Penitenciário da Papuda.
Na semana passada, a Justiça havia determinado a soltura de dez integrantes do MLST. A Justiça acolheu pedido do Ministério Público.
A Procuradoria informa que não há indícios de culpa contra os militantes. Eles continuarão a ser investigados pela Polícia Federal. O advogado do MLST Patrick Mariano disse que os sem-terra cogitam pedir indenização por conta do período na prisão.
Na semana retrasada, o Ministério Público denunciou 116 integrantes do MLST envolvidos na invasão à Câmara dos Deputados.
O Ministério Público Federal informou que o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal, ainda não se pronunciou sobre o recebimento da denúncia oferecida pelo MPF. Os procuradores da República que atuam no caso divulgaram uma nota em que dizem que estar preocupados com a "efetividade e à tramitação do processo, pois a maior parte dos denunciados não comprovou possuir residência fixa nem ocupação lícita, e prevê grandes dificuldades para citá-los e intimá-los".
Em nota, os procuradoras da República informam que o governo federal interferiu no caso e que irão estudar possíveis medidas contra a suposta intervenção após a obtenção da vista dos autos e acesso aos documentos enviados pelo governo federal, por intermédio da Ouvidoria Agrária Nacional.
A invasão
Armados de paus, pedras e blocos de cimento, os sem-terra invadiram a Câmara e destruíram portas, paredes de vidro, equipamentos de informática, um busto de bronze do ex-governador Mário Covas, entre outras peças da Câmara.
Um veículo, que estava no saguão da Casa e seria sorteado na festa junina dos funcionários da Câmara, também foi destruído.
A polícia prendeu cerca de 500 pessoas no dia da invasão, mas apenas 42 foram detidas --identificadas como os comandantes da ação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MLST
Justiça liberta 32 integrantes do MLST no Distrito Federal
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A Justiça Federal concedeu liberdade aos 32 integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) presos desde 6 de junho por conta da invasão da Câmara. Eles foram liberados no sábado e responderão ao processo em liberdade.
Os 32 integrantes --27 homens e cinco mulheres-- estavam detidos no no Complexo Penitenciário da Papuda.
Na semana passada, a Justiça havia determinado a soltura de dez integrantes do MLST. A Justiça acolheu pedido do Ministério Público.
A Procuradoria informa que não há indícios de culpa contra os militantes. Eles continuarão a ser investigados pela Polícia Federal. O advogado do MLST Patrick Mariano disse que os sem-terra cogitam pedir indenização por conta do período na prisão.
Na semana retrasada, o Ministério Público denunciou 116 integrantes do MLST envolvidos na invasão à Câmara dos Deputados.
O Ministério Público Federal informou que o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal, ainda não se pronunciou sobre o recebimento da denúncia oferecida pelo MPF. Os procuradores da República que atuam no caso divulgaram uma nota em que dizem que estar preocupados com a "efetividade e à tramitação do processo, pois a maior parte dos denunciados não comprovou possuir residência fixa nem ocupação lícita, e prevê grandes dificuldades para citá-los e intimá-los".
Em nota, os procuradoras da República informam que o governo federal interferiu no caso e que irão estudar possíveis medidas contra a suposta intervenção após a obtenção da vista dos autos e acesso aos documentos enviados pelo governo federal, por intermédio da Ouvidoria Agrária Nacional.
A invasão
Armados de paus, pedras e blocos de cimento, os sem-terra invadiram a Câmara e destruíram portas, paredes de vidro, equipamentos de informática, um busto de bronze do ex-governador Mário Covas, entre outras peças da Câmara.
Um veículo, que estava no saguão da Casa e seria sorteado na festa junina dos funcionários da Câmara, também foi destruído.
A polícia prendeu cerca de 500 pessoas no dia da invasão, mas apenas 42 foram detidas --identificadas como os comandantes da ação.
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