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18/07/2006
-
20h01
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) ironizou hoje as declarações do líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), Bruno Maranhão, acusado de liderar a invasão à Câmara no mês passado.
Maranhão acusou ACM de integrar um "quarteto golpista" --por tentar derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- com os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), Álvaro Dias (PSDB-PR) e Jorge Bornhausen (PFL-SC).
Numa alusão à principal vilã da novela "Belíssima", da TV Globo, ACM disparou: "No sentido que ele coloca, é melhor ser golpista do que Bia Falcão". O apelido foi dado pelo senador ao presidente Lula.
Para ACM, a entrevista de Bruno Maranhão se configurou num "tiro no pé" para o presidente Lula, já que o líder do MLST anunciou que irá trabalhar como "soldado" na campanha à reeleição. "Ele mandou dizer ao Lula que está às ordens para a campanha e o Lula vai responder: 'Quero você. Eu gosto é da desordem!'."
O senador Álvaro Dias considerou uma "válvula de escape" as acusações de Bruno Maranhão à oposição com o objetivo de desviar o foco da invasão à Câmara. "É uma tática da marginália que quando se sente acuada por denúncias se volta contra os denunciantes. É ridículo me acusar de golpista", disse.
O tucano virou alvo do MLST porque divulgou que uma entidade comandada por Bruno Maranhão recebeu R$ 5 milhões do governo federal. Bruno Maranhão disse hoje que o valor "é mísero". "Ele é filho de usineiros e os valores para ele são outros", rebateu o senador.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou, em nota, que "a oposição não precisa politizar o vandalismo do MLST". "Toda nação sabe do que são capazes o MST e essa sua sucursal. O golpe de que ele acusa a oposição não é golpe, é convocação às urnas, a forma mais democrática de mudar um governo".
Segundo Virgílio, a reeleição do presidente Lula é um "perigo" para a democracia, pois ele terá "parceiros" como Bruno Maranhão no seu governo.
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O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) ironizou hoje as declarações do líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), Bruno Maranhão, acusado de liderar a invasão à Câmara no mês passado.
Maranhão acusou ACM de integrar um "quarteto golpista" --por tentar derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- com os senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), Álvaro Dias (PSDB-PR) e Jorge Bornhausen (PFL-SC).
Numa alusão à principal vilã da novela "Belíssima", da TV Globo, ACM disparou: "No sentido que ele coloca, é melhor ser golpista do que Bia Falcão". O apelido foi dado pelo senador ao presidente Lula.
Para ACM, a entrevista de Bruno Maranhão se configurou num "tiro no pé" para o presidente Lula, já que o líder do MLST anunciou que irá trabalhar como "soldado" na campanha à reeleição. "Ele mandou dizer ao Lula que está às ordens para a campanha e o Lula vai responder: 'Quero você. Eu gosto é da desordem!'."
O senador Álvaro Dias considerou uma "válvula de escape" as acusações de Bruno Maranhão à oposição com o objetivo de desviar o foco da invasão à Câmara. "É uma tática da marginália que quando se sente acuada por denúncias se volta contra os denunciantes. É ridículo me acusar de golpista", disse.
O tucano virou alvo do MLST porque divulgou que uma entidade comandada por Bruno Maranhão recebeu R$ 5 milhões do governo federal. Bruno Maranhão disse hoje que o valor "é mísero". "Ele é filho de usineiros e os valores para ele são outros", rebateu o senador.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou, em nota, que "a oposição não precisa politizar o vandalismo do MLST". "Toda nação sabe do que são capazes o MST e essa sua sucursal. O golpe de que ele acusa a oposição não é golpe, é convocação às urnas, a forma mais democrática de mudar um governo".
Segundo Virgílio, a reeleição do presidente Lula é um "perigo" para a democracia, pois ele terá "parceiros" como Bruno Maranhão no seu governo.
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