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19/07/2006
-
15h15
da Folha Online
O relator da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve anunciar hoje os nomes dos sub-relatores da comissão. O relator deve explicar também a metodologia de trabalho a ser seguida pelos sub-relatores para a análise dos documentos em poder da comissão.
A CPI divulgou ontem uma lista com os nomes de 57 parlamentares supostamente envolvidos com o esquema de compra irregular de ambulâncias. A expectativa é que essa lista suba para 100 nomes.
O vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, autorizou ontem a abertura de inquéritos contra 42 parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Como o STF já havia autorizado anteriormente a abertura de inquérito contra outros 15, subiu para 57 o número de parlamentares investigados.
Os deputados serão investigados pela Polícia Federal por crime contra a administração pública e por corrupção ativa e passiva.
Esquema
A peça acusatória do Ministério Público Federal aponta que o esquema fraudulento funcionava em três vertentes, com Maria da Penha Lino como assessora especial do Ministério da Saúde, o empresário Darci José Vedoin, na Planam, e Ronildo Medeiros, com a empresa Frontal, que vendia equipamentos.
O inquérito mostra que havia superfaturamento nos preços de ambulâncias e equipamentos, com o desdobramento da licitação, nos municípios, para que os valores não ultrapassassem a R$ 80 mil. Nos municípios, a Planam, com ambulâncias, e a Frontal, com equipamentos, disputavam as cartas convites com empresas fantasmas operadas por laranjas de Medeiros e Vedoin.
No período entre 2001 e 2005 foram vendidas mais de mil ambulâncias, ao preço médio de R$ 110 mil.
No inquérito, o Ministério Público Federal demonstra que as investigações da PF conseguiram identificar casos de superfaturamento de mais de 100%, com ambulâncias compradas por R$ 40 mil e revendidas às prefeituras por até R$ 82 mil. No inquérito, os procuradores federais mostram que 311 ambulâncias sofreram esse tipo de superfaturamento.
Depois de acertado o esquema nos municípios, o grupo acionava assessores parlamentares e deputados federais para apresentarem emendas ao Orçamento para liberar recursos do Fundo Nacional de Saúde.
Com Agência Senado
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI dos Sanguessugas anuncia nomes de sub-relatores
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O relator da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve anunciar hoje os nomes dos sub-relatores da comissão. O relator deve explicar também a metodologia de trabalho a ser seguida pelos sub-relatores para a análise dos documentos em poder da comissão.
A CPI divulgou ontem uma lista com os nomes de 57 parlamentares supostamente envolvidos com o esquema de compra irregular de ambulâncias. A expectativa é que essa lista suba para 100 nomes.
O vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, autorizou ontem a abertura de inquéritos contra 42 parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Como o STF já havia autorizado anteriormente a abertura de inquérito contra outros 15, subiu para 57 o número de parlamentares investigados.
Os deputados serão investigados pela Polícia Federal por crime contra a administração pública e por corrupção ativa e passiva.
Esquema
A peça acusatória do Ministério Público Federal aponta que o esquema fraudulento funcionava em três vertentes, com Maria da Penha Lino como assessora especial do Ministério da Saúde, o empresário Darci José Vedoin, na Planam, e Ronildo Medeiros, com a empresa Frontal, que vendia equipamentos.
O inquérito mostra que havia superfaturamento nos preços de ambulâncias e equipamentos, com o desdobramento da licitação, nos municípios, para que os valores não ultrapassassem a R$ 80 mil. Nos municípios, a Planam, com ambulâncias, e a Frontal, com equipamentos, disputavam as cartas convites com empresas fantasmas operadas por laranjas de Medeiros e Vedoin.
No período entre 2001 e 2005 foram vendidas mais de mil ambulâncias, ao preço médio de R$ 110 mil.
No inquérito, o Ministério Público Federal demonstra que as investigações da PF conseguiram identificar casos de superfaturamento de mais de 100%, com ambulâncias compradas por R$ 40 mil e revendidas às prefeituras por até R$ 82 mil. No inquérito, os procuradores federais mostram que 311 ambulâncias sofreram esse tipo de superfaturamento.
Depois de acertado o esquema nos municípios, o grupo acionava assessores parlamentares e deputados federais para apresentarem emendas ao Orçamento para liberar recursos do Fundo Nacional de Saúde.
Com Agência Senado
Especial
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