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19/07/2006
-
18h17
PATRÍCIA ZIMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse hoje que a candidata do PSOL à Presidência, a senadora Heloísa Helena (PSOL), representa um risco para o tucano Geraldo Alckmin. De acordo com pesquisa Datafolha, a taxa de intenção de Heloísa Helena subiu de 6% para 10% de maio para julho.
A pesquisa mostrou ainda que Alckmin e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilaram dentro da margem de erro de dois pontos da pesquisa. Alckmin aparece com 28% das intenções de voto, e Lula com 44%.
"Alckmin deveria estar preocupado", disse Genro ao considerar que o crescimento da senadora nas pesquisas de intenção de voto ocorreu sem influenciar a candidatura do presidente Lula.
"Para nós é indiferente se houver segundo turno", disse o ministro, que ainda acredita que a eleição presidencial será decidida no primeiro turno.
Ele afirmou, no entanto, que "não é improvável que o adversário de Lula [num eventual segundo turno] seja Heloísa Helena".
O ministro, que disse não ter preferência sobre o adversário de Lula no segundo turno, afirmou que Alckmin não tem "nitidez" e a "ambigüidade" em suas propostas: depois de reivindicar a autoria da política econômica e de criticar o Bolsa-Família, agora Alckmin critica o modelo econômico e diz que adotará o programa de transferência de renda.
Já a senadora Heloísa Helena estaria crescendo, segundo ele, porque tem um discurso de ataque aos dois candidatos que lideram as pesquisas (Lula e Alckmin), o que atende à expectativa de parte da população. "Ninguém presta, só ela presta", ironizou Tarso.
Questionado se não seria ruim para o presidente ter que disputar um segundo turno, ele afirmou que Lula é favorito, e que as eleições serão decididas no debate político.
Num ataque à candidata que mais cresceu na última pesquisa, ele afirmou que a senadora Heloísa Helena vai ter que explicar aos eleitores se pretende governar com o Congresso Nacional ou não, e porque seu partido foi contra propostas como o Fundeb (fundo para a educação) e o ProUni, programa de bolsas para estudantes em universidades.
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A pesquisa mostrou ainda que Alckmin e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilaram dentro da margem de erro de dois pontos da pesquisa. Alckmin aparece com 28% das intenções de voto, e Lula com 44%.
"Alckmin deveria estar preocupado", disse Genro ao considerar que o crescimento da senadora nas pesquisas de intenção de voto ocorreu sem influenciar a candidatura do presidente Lula.
"Para nós é indiferente se houver segundo turno", disse o ministro, que ainda acredita que a eleição presidencial será decidida no primeiro turno.
Ele afirmou, no entanto, que "não é improvável que o adversário de Lula [num eventual segundo turno] seja Heloísa Helena".
O ministro, que disse não ter preferência sobre o adversário de Lula no segundo turno, afirmou que Alckmin não tem "nitidez" e a "ambigüidade" em suas propostas: depois de reivindicar a autoria da política econômica e de criticar o Bolsa-Família, agora Alckmin critica o modelo econômico e diz que adotará o programa de transferência de renda.
Já a senadora Heloísa Helena estaria crescendo, segundo ele, porque tem um discurso de ataque aos dois candidatos que lideram as pesquisas (Lula e Alckmin), o que atende à expectativa de parte da população. "Ninguém presta, só ela presta", ironizou Tarso.
Questionado se não seria ruim para o presidente ter que disputar um segundo turno, ele afirmou que Lula é favorito, e que as eleições serão decididas no debate político.
Num ataque à candidata que mais cresceu na última pesquisa, ele afirmou que a senadora Heloísa Helena vai ter que explicar aos eleitores se pretende governar com o Congresso Nacional ou não, e porque seu partido foi contra propostas como o Fundeb (fundo para a educação) e o ProUni, programa de bolsas para estudantes em universidades.
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