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19/07/2006
-
20h56
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Barbalha (CE)
Em campanha pelo interior do Ceará, a candidata a presidente Heloísa Helena (PSOL) chamou o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de "empregadinho" ao responder à provocação dele --que a havia chamado de "udenista" por "correr livre" na campanha, sem apresentar propostas.
"Tenho muitos defeitos para que ele precise usar da mentira para me atingir. Mas não vou bater boca com os empregadinhos ministros do presidente Lula, prefiro esperar para bater boca com o patrão deles", disse.
A candidata passou parte do dia hoje em Fortaleza e, à tarde, foi ao sul do Ceará, onde fez uma caminhada e um comício improvisado no centro de Barbalha (550 km de Fortaleza), em frente à Câmara Municipal.
No discurso, o deputado João Alfredo Telles (PSOL), seu principal apoiador no Estado, disse que os ataques só começaram porque Heloísa está "incomodando" e passou a ser vista como uma "ameaça" à reeleição de Lula.
"Quero dizer aos dois homenzinhos que acham que são os donos do Nordeste [em referência a Lula e Alckmin]: como sei que meu Nordeste querido não é curral eleitoral nem de seu Lula nem de seu Alckmin, estou aqui para disputar e para dizer que podem vir quente que eu estou fervendo", bradou a candidata em seu discurso, ouvido por cerca de 200 pessoas.
Segundo dados do Datafolha publicados hoje, Heloísa cresceu quatro pontos percentuais, desde a última sondagem, e está com 10% das intenções de voto, o que eleva as chances de haver um segundo turno. Lula está com 44% e Geraldo Alckmin (PSDB), com 28%.
A candidata disse que recebe a pesquisa com alegria, mas também com humildade, e que não sabe ao certo de quem "tira" votos, se de Lula ou de Alckmin, até por não ter feito nenhuma pesquisa própria para esmiuçar os números. A eleitores que perguntavam a ela sobre o crescimento na pesquisa, enquanto caminhava, ela dizia: "Sei que, se cada eleitor meu, hoje, conseguir mais dois votos, estarei no segundo turno".
Em seu discurso, muitos ataques aos "políticos corruptos", "que escondem dólares nas partes íntimas", aos "sanguessugas", aos "chupa-cabras". Ela negou que seja contra o Bolsa-Família, outra acusação que, segundo ela, adversários estão fazendo, e defendeu o corte na taxa de juros pela metade. "Nossa proposta é desmascarar os dois modelos políticos, do FHC e do Lula", afirmou.
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Heloísa Helena chama Tarso de "empregadinho" de Lula
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da Agência Folha, em Barbalha (CE)
Em campanha pelo interior do Ceará, a candidata a presidente Heloísa Helena (PSOL) chamou o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de "empregadinho" ao responder à provocação dele --que a havia chamado de "udenista" por "correr livre" na campanha, sem apresentar propostas.
"Tenho muitos defeitos para que ele precise usar da mentira para me atingir. Mas não vou bater boca com os empregadinhos ministros do presidente Lula, prefiro esperar para bater boca com o patrão deles", disse.
A candidata passou parte do dia hoje em Fortaleza e, à tarde, foi ao sul do Ceará, onde fez uma caminhada e um comício improvisado no centro de Barbalha (550 km de Fortaleza), em frente à Câmara Municipal.
No discurso, o deputado João Alfredo Telles (PSOL), seu principal apoiador no Estado, disse que os ataques só começaram porque Heloísa está "incomodando" e passou a ser vista como uma "ameaça" à reeleição de Lula.
"Quero dizer aos dois homenzinhos que acham que são os donos do Nordeste [em referência a Lula e Alckmin]: como sei que meu Nordeste querido não é curral eleitoral nem de seu Lula nem de seu Alckmin, estou aqui para disputar e para dizer que podem vir quente que eu estou fervendo", bradou a candidata em seu discurso, ouvido por cerca de 200 pessoas.
Segundo dados do Datafolha publicados hoje, Heloísa cresceu quatro pontos percentuais, desde a última sondagem, e está com 10% das intenções de voto, o que eleva as chances de haver um segundo turno. Lula está com 44% e Geraldo Alckmin (PSDB), com 28%.
A candidata disse que recebe a pesquisa com alegria, mas também com humildade, e que não sabe ao certo de quem "tira" votos, se de Lula ou de Alckmin, até por não ter feito nenhuma pesquisa própria para esmiuçar os números. A eleitores que perguntavam a ela sobre o crescimento na pesquisa, enquanto caminhava, ela dizia: "Sei que, se cada eleitor meu, hoje, conseguir mais dois votos, estarei no segundo turno".
Em seu discurso, muitos ataques aos "políticos corruptos", "que escondem dólares nas partes íntimas", aos "sanguessugas", aos "chupa-cabras". Ela negou que seja contra o Bolsa-Família, outra acusação que, segundo ela, adversários estão fazendo, e defendeu o corte na taxa de juros pela metade. "Nossa proposta é desmascarar os dois modelos políticos, do FHC e do Lula", afirmou.
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