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19/07/2006
-
20h45
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Divinópolis
Em campanha hoje por Divinópolis (MG), o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou que, se eleito, vai rever toda a legislação da área de segurança pública, que ele entende ser "dura com bandido pequeno e muito fraca com o crime organizado, o chefe de quadrilha".
O ex-governador disse que o tráfico de drogas deve ser duramente combatido nas fronteiras por ser uma questão "nacional e internacional". Ele defendeu serviços "eficientes" de inteligência e informações, um sistema nacional de segurança com os 27 Estados e criticou o contingenciamento, promovido pelo governo federal, dos recursos de fundos da área destinados aos Estados. Em sua eventual gestão, disse, os repasses seriam mensais.
Questionado se haveria uma estratégia para que aliados seus vinculassem o PT aos ataques do PCC em São Paulo, Alckmin respondeu: "Eu acho muito bom que haja uma investigação para mostrar qual é a origem que está por trás de tudo isso".
Aécio Neves, que tenta se reeleger governador de Minas, mostrou seu descontentamento com o tom empregado pelos seus partidários que tentaram vincular PT com PCC. "Eu não cometeria a imprudência de dizer que isso é responsabilidade do governo federal, que é responsabilidade do PT", afirmou Aécio.
O mineiro também fez críticas à ação do governo federal na segurança pública. Disse haver "absoluta ausência e falta de planejamento", embora tenha ressaltado que "talvez isso não seja a única razão da crise em São Paulo".
Atraso
Questionado sobre o PT ter criado um grupo para dissecar as ações de Alckmin à frente do governo de São Paulo, o ex-governador e presidenciável tucano disse que o partido rival está atrasado e só faz isso porque está disputando uma eleição.
"Já devia ter feito antes. Levou quatro anos. Está atrasado. O PT só age em termos de eleição. Se não tivesse eleição, não faria isso. É uma postura equivocada", afirmou.
Em discurso, Alckmin voltou a repetir que será "parceiro" de Aécio em Minas, procurando vincular sua imagem à do governador mineiro, favorito no Estado. Foi Alckmin quem anunciou à platéia o resultado da nova pesquisa eleitoral do Datafolha.
Especial
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Alckmin promete reformar legislação da segurança pública se for eleito
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da Agência Folha, em Divinópolis
Em campanha hoje por Divinópolis (MG), o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou que, se eleito, vai rever toda a legislação da área de segurança pública, que ele entende ser "dura com bandido pequeno e muito fraca com o crime organizado, o chefe de quadrilha".
O ex-governador disse que o tráfico de drogas deve ser duramente combatido nas fronteiras por ser uma questão "nacional e internacional". Ele defendeu serviços "eficientes" de inteligência e informações, um sistema nacional de segurança com os 27 Estados e criticou o contingenciamento, promovido pelo governo federal, dos recursos de fundos da área destinados aos Estados. Em sua eventual gestão, disse, os repasses seriam mensais.
Questionado se haveria uma estratégia para que aliados seus vinculassem o PT aos ataques do PCC em São Paulo, Alckmin respondeu: "Eu acho muito bom que haja uma investigação para mostrar qual é a origem que está por trás de tudo isso".
Aécio Neves, que tenta se reeleger governador de Minas, mostrou seu descontentamento com o tom empregado pelos seus partidários que tentaram vincular PT com PCC. "Eu não cometeria a imprudência de dizer que isso é responsabilidade do governo federal, que é responsabilidade do PT", afirmou Aécio.
O mineiro também fez críticas à ação do governo federal na segurança pública. Disse haver "absoluta ausência e falta de planejamento", embora tenha ressaltado que "talvez isso não seja a única razão da crise em São Paulo".
Atraso
Questionado sobre o PT ter criado um grupo para dissecar as ações de Alckmin à frente do governo de São Paulo, o ex-governador e presidenciável tucano disse que o partido rival está atrasado e só faz isso porque está disputando uma eleição.
"Já devia ter feito antes. Levou quatro anos. Está atrasado. O PT só age em termos de eleição. Se não tivesse eleição, não faria isso. É uma postura equivocada", afirmou.
Em discurso, Alckmin voltou a repetir que será "parceiro" de Aécio em Minas, procurando vincular sua imagem à do governador mineiro, favorito no Estado. Foi Alckmin quem anunciou à platéia o resultado da nova pesquisa eleitoral do Datafolha.
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