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21/07/2006
-
20h00
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em João Pessoa
A candidata do PSOL à Presidência, senadora Heloísa Helena (AL), disse hoje em João Pessoa (PB) que irá acabar com o "bolsa-banqueiro" e o "bolsa-parasita". O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, havia dito que a candidata era contra o programa Bolsa-Família.
De acordo com a senadora alagoana, "os empregadinhos ministros do presidente Lula" estão incomodados com o seu crescimento nas pesquisas.
"Eles estão espalhando por aí que vou acabar com o Bolsa-Família, o que é uma mentira. O que vou acabar, e todos podem escrever, é com o bolsa-banqueiro e o bolsa-parasita", disse ela, em discurso para cerca de 150 pessoas, no parque Sólon de Lucena, no centro da capital paraibana.
Ainda distante nas pesquisas do presidente Lula (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena disse hoje que vai disputar o segundo turno da eleição presidencial.
"Não sei com quem vou disputar o segundo turno, se com o chuchu [Alckmin] ou com o rei das abobrinhas [Lula]", disse a senadora, em discurso na manhã de hoje, em Campina Grande, a segunda maior cidade da Paraíba.
A última pesquisa Datafolha indicou que a senadora alagoana, terceira colocada na sucessão presidencial, tem 10% das intenções de voto, contra 44% do presidente Lula e 28% de Alckmin.
Oriente Médio
Á tarde, em João Pessoa, a candidata do PSOL à Presidência criticou o comportamento do governo brasileiro na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hizbollah, que já provocou a morte de mais de 300 pessoas, a maioria libanesas. Ela cobrou do governo mais agilidade para repatriar os brasileiros que estão em território libanês.
"O comportamento do governo brasileiro é de uma incapacidade e irresponsabilidade inaceitáveis. Até porque a maior comunidade internacional do Brasil é a libanesa, um povo muito pacífico que, infelizmente, acabou sendo massacrado nesta disputa. O governo brasileiro tem a obrigação de estabelecer, o mais rápido possível, os mecanismos necessários para impedir o que está acontecendo", disse Heloísa Helena.
Voltando a criticar seus adversários, a senadora disse que Lula e o Alckmin pensam "que são os donos do Nordeste". "Estou no Nordeste como uma sertaneja para, junto com o povo, uma mão de mulher, uma mão feminina, arrancar as cercas dos currais eleitorais porque eles [Lula e Alckmin] não são os donos do Nordeste, não são os donos do Brasil, não são os donos das mentes e corações do Brasil."
Em João Pessoa, a entrevista coletiva da candidata do PSOL à Presidência da República foi tumultuada. Irritados com a presença dos jornalista, militantes do PSOL e PSTU gritavam para a senadora caminhar "ao lado do povo". Alguns, mais exaltados, chegaram a empurrar alguns cinegrafistas.
Especial
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Enquete: o presidente Lula da Silva deveria ou não participar dos debates entre candidatos?
Heloísa Helena diz que vai acabar com "bolsa-parasita"
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da Agência Folha, em João Pessoa
A candidata do PSOL à Presidência, senadora Heloísa Helena (AL), disse hoje em João Pessoa (PB) que irá acabar com o "bolsa-banqueiro" e o "bolsa-parasita". O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, havia dito que a candidata era contra o programa Bolsa-Família.
De acordo com a senadora alagoana, "os empregadinhos ministros do presidente Lula" estão incomodados com o seu crescimento nas pesquisas.
"Eles estão espalhando por aí que vou acabar com o Bolsa-Família, o que é uma mentira. O que vou acabar, e todos podem escrever, é com o bolsa-banqueiro e o bolsa-parasita", disse ela, em discurso para cerca de 150 pessoas, no parque Sólon de Lucena, no centro da capital paraibana.
Ainda distante nas pesquisas do presidente Lula (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena disse hoje que vai disputar o segundo turno da eleição presidencial.
"Não sei com quem vou disputar o segundo turno, se com o chuchu [Alckmin] ou com o rei das abobrinhas [Lula]", disse a senadora, em discurso na manhã de hoje, em Campina Grande, a segunda maior cidade da Paraíba.
A última pesquisa Datafolha indicou que a senadora alagoana, terceira colocada na sucessão presidencial, tem 10% das intenções de voto, contra 44% do presidente Lula e 28% de Alckmin.
Oriente Médio
Á tarde, em João Pessoa, a candidata do PSOL à Presidência criticou o comportamento do governo brasileiro na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hizbollah, que já provocou a morte de mais de 300 pessoas, a maioria libanesas. Ela cobrou do governo mais agilidade para repatriar os brasileiros que estão em território libanês.
"O comportamento do governo brasileiro é de uma incapacidade e irresponsabilidade inaceitáveis. Até porque a maior comunidade internacional do Brasil é a libanesa, um povo muito pacífico que, infelizmente, acabou sendo massacrado nesta disputa. O governo brasileiro tem a obrigação de estabelecer, o mais rápido possível, os mecanismos necessários para impedir o que está acontecendo", disse Heloísa Helena.
Voltando a criticar seus adversários, a senadora disse que Lula e o Alckmin pensam "que são os donos do Nordeste". "Estou no Nordeste como uma sertaneja para, junto com o povo, uma mão de mulher, uma mão feminina, arrancar as cercas dos currais eleitorais porque eles [Lula e Alckmin] não são os donos do Nordeste, não são os donos do Brasil, não são os donos das mentes e corações do Brasil."
Em João Pessoa, a entrevista coletiva da candidata do PSOL à Presidência da República foi tumultuada. Irritados com a presença dos jornalista, militantes do PSOL e PSTU gritavam para a senadora caminhar "ao lado do povo". Alguns, mais exaltados, chegaram a empurrar alguns cinegrafistas.
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