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22/07/2006
-
10h49
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O senador Aloizio Mercadante (PT) e o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), ambos candidatos ao governo de São Paulo, negociam um pacto de não-agressão e a promessa de apoio mútuo caso um deles consiga disputar o segundo turno contra o ex-prefeito José Serra (PSDB). O acordo, em andamento, foi confirmado por aliados do petista à Folha.
Na última pesquisa Datafolha, Mercadante permaneceu com 15% das intenções de voto e Quércia subiu de 9% para 11%. Serra caiu de 52% para 48%, mas ainda venceria com folga no primeiro turno, com 61% dos votos válidos.
Logo depois da divulgação da pesquisa, os dois deram sinais de que o pacto tem tudo para prosperar. Questionado sobre o crescimento de Quércia, Mercadante reagiu dizendo que a disputa será polarizada entre PT e PSDB. Já o peemedebista também se recusa a atacar o senador do PT.
Os coordenadores da campanha de Mercadante afirmam não temer o avanço de Quércia. Consideram que o petista ainda tem espaço para crescer na periferia da capital, onde a ex-prefeita Marta Suplicy tem alta popularidade, por exemplo.
O alto índice de rejeição de Quércia (26%) é apontado pela coordenação de campanha de Mercadante como a trava que impedirá um crescimento expressivo do peemedebista. Mercadante tem rejeição de 17% e Serra de 16%, conforme o levantamento do Datafolha.
Mensaleiros
A insistência de parlamentares do PT envolvidos no escândalo do mensalão em pegar carona na campanha de Mercadante tem irritado a coordenação de campanha, sobretudo no PC do B. A vice na chapa de Mercadante é a comunista Nádia Campeão.
A avaliação é que as aparições não agregam votos aos mensaleiros e só prejudicam Mercadante. A gota d"água foi a foto do petista ao lado do deputado Professor Luizinho e do ex-presidente do PT José Genoíno.
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Mercadante e Quércia negociam "não-agressão"
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O senador Aloizio Mercadante (PT) e o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), ambos candidatos ao governo de São Paulo, negociam um pacto de não-agressão e a promessa de apoio mútuo caso um deles consiga disputar o segundo turno contra o ex-prefeito José Serra (PSDB). O acordo, em andamento, foi confirmado por aliados do petista à Folha.
Na última pesquisa Datafolha, Mercadante permaneceu com 15% das intenções de voto e Quércia subiu de 9% para 11%. Serra caiu de 52% para 48%, mas ainda venceria com folga no primeiro turno, com 61% dos votos válidos.
Logo depois da divulgação da pesquisa, os dois deram sinais de que o pacto tem tudo para prosperar. Questionado sobre o crescimento de Quércia, Mercadante reagiu dizendo que a disputa será polarizada entre PT e PSDB. Já o peemedebista também se recusa a atacar o senador do PT.
Os coordenadores da campanha de Mercadante afirmam não temer o avanço de Quércia. Consideram que o petista ainda tem espaço para crescer na periferia da capital, onde a ex-prefeita Marta Suplicy tem alta popularidade, por exemplo.
O alto índice de rejeição de Quércia (26%) é apontado pela coordenação de campanha de Mercadante como a trava que impedirá um crescimento expressivo do peemedebista. Mercadante tem rejeição de 17% e Serra de 16%, conforme o levantamento do Datafolha.
Mensaleiros
A insistência de parlamentares do PT envolvidos no escândalo do mensalão em pegar carona na campanha de Mercadante tem irritado a coordenação de campanha, sobretudo no PC do B. A vice na chapa de Mercadante é a comunista Nádia Campeão.
A avaliação é que as aparições não agregam votos aos mensaleiros e só prejudicam Mercadante. A gota d"água foi a foto do petista ao lado do deputado Professor Luizinho e do ex-presidente do PT José Genoíno.
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