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22/07/2006 - 19h57

"Serra abandonou a maior cidade do Brasil", afirma Mercadante

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MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha

O candidato do PT a governador de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, disse neste sábado em Campinas (95 km a norte de São Paulo) que o principal adversário dele nas eleições, José Serra (PSDB), "abandonou a maior cidade do Brasil [São Paulo]" e tenta usar a candidatura como "trampolim para projetos pessoais".

"É uma campanha [de Serra] que não consegue justificar a renúncia que ele teve na capital. Ele se prontificou a administrar a cidade até o fim. Assinou uma carta e a registrou no cartório. Ele simplesmente abandonou a maior cidade do Brasil, que tem tantos problemas. E tenta agora usar o governo do Estado como trampolim de seu projeto pessoal", disse Mercadante.

Mercadante fez referência ao fato de Serra ter renunciado ao cargo de prefeito de São Paulo para disputar o governo e de um possível desejo do tucano de um dia voltar a disputar a Presidência.

O petista também afirmou que Serra tem "dificuldade em explicar" os governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os "12 anos de PSDB e PFL" no Estado de São Paulo.

"A candidatura do meu adversário tem dificuldade em explicar o que foram os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso e os 12 anos de PSDB e PFL no Estado".

Mercadante participou neste sábado em Campinas do lançamento da candidatura a deputado federal do colega de partido Renato Simões, que teve a presença de cerca de mil pessoas.

Secretaria do futuro

Durante discurso, Mercadante prometeu criar uma nova secretaria, caso eleito: a "secretaria do futuro".

"A secretaria que vai levar a banda larga para todas as escolas e para todas as casas. [E que vai] Pôr o governo na internet para o cidadão ter transparência e controle. Vamos criar o laptop popular para cada criança na escola pública", disse Mercadante.

Mercadante declarou ainda que "nunca vai construir megapresídios", caso eleito.

Já Renato Simões chamou, durante seu discurso, o senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) de "uma das figuras mais nojentas da política brasileira". "Vamos dar uma resposta a esse nazista nas urnas", disse.

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