Publicidade
Publicidade
02/10/2000
-
04h36
da Folha de S.Paulo
Apurados 97,41% das urnas em São Paulo, José Eduardo Cardozo (PT) aparecia em primeiro lugar na lista dos candidatos à Câmara Municipal. Ele contava com 225.433 votos, o equivalente a 4,29% dos votos válidos. Cardozo, que se tornou conhecido por participação em CPIs sobre a administração Pitta, busca a reeleição.
Na segunda colocação aparecia a Dra. Havanir (Prona), com 84.808 votos (1,61% dos válidos). Depois vinham Dr. Farhat (PSD), com 61.561 votos (1,17%), Arselino Tatto (PT), com 43.425 (0,83%), e Devanir Ribeiro (PT), com 40.253 (0,77%).
Entre os 20 primeiros colocados, apareciam oito candidatos do PT, quatro do PSDB, três do PMDB. Os cinco restantes representavam Prona, PSD, PC do B, PL, PTB e PSD.
Os resultados parciais da apuração em São Paulo indicavam que 62,75% do total de votos foram dados nominalmente aos vereadores. Já os votos de legenda representavam 25,65% do total.
Nos votos de legenda, o PT contava com 649.043 votos, o equivalente a 12,34% dos votos válidos. Em seguida, vinham o PPB, com 219.945 votos (4,18%), e o PSDB, com 189.086 (3,60%).
Alguns dos atuais vereadores estavam entre os candidatos à Câmara mais bem votados, mas com percentuais abaixo de 1%. Dos atuais 55 integrantes do Legislativo, 50 tentam a reeleição.
A vereadora Maria Helena Fontes (PL), que quase foi cassada e sofre processos judiciais, estava por exemplo com 6.274 votos.
A maior dúvida, entretanto, até este horário era sobre as possibilidades de reeleição de Wadih Mutran (PPB) e Brasil Vitta (PPB). Eles tinham respectivamente 22.392 mil e 18.927 mil votos.
O vereador Ivo Morganti (PMDB) não havia ultrapassado 1.800 votos. Ele se notabilizou por organizar rebeliões de vereadores com o objetivo de chantagear o prefeito. Sua campanha na TV foi baseada no slogan: "Tentaram sujar meu nome. Não conseguiram". Em 96, ele obteve 13.587.
Werner Zulaf, que foi secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente nas gestões de Paulo Maluf e Celso Pitta obteve menos de 2.800. Ele concorreu pelo PV.
Entre os grandes nomes do batalhão governista, as duas maiores derrotas são as de Miguel Colasuonno (PMDB) e Bruno Feder (PTB). Eles ficaram em torno dos 10 mil votos. Colasuono já foi prefeito de SP e havia sido o segundo mais bem votado nas eleições de 96, quando obteve 63.585 votos.
Mohamad Murad (PL), Alan Lopez (PTB), Carmino Pepe (PL), Emílio Meneghini (PPB), Cosme Lopes (PPB) e Arquibaldo Zancra (PL) também não se elegeram.
Outros derrotados são Alfredo Cotait (PFL), apoiado pelo deputado Gilberto Kassab (PFL), Carlos Alberto Venturelli (PL), ex-diretor do Contru (Departamento de Controle do Uso do Solo), Ester Vergniano (PTB), mãe da vereadora cassada Maeli Vergniano.
O vereador tucano Pierre de Freitas, vice-presidente da Câmara Municipal, estava sem chances de reeleição, com pouco mais de 9.300 votos. Durante a atual legislatura, ele se manteve na oposição, mas foi pouco contundente.
O filho do ex-deputado estadual Hanna Garib, Ricardo Garib (PTB), também não se elegeu, apesar de ter obtido 9.300 votos. Hana Garib teve o mandato cassado, acusado de ter participado da máfia dos fiscais em 1999.
Petista lidera na disputa pela Câmara de SP
Publicidade
Apurados 97,41% das urnas em São Paulo, José Eduardo Cardozo (PT) aparecia em primeiro lugar na lista dos candidatos à Câmara Municipal. Ele contava com 225.433 votos, o equivalente a 4,29% dos votos válidos. Cardozo, que se tornou conhecido por participação em CPIs sobre a administração Pitta, busca a reeleição.
Na segunda colocação aparecia a Dra. Havanir (Prona), com 84.808 votos (1,61% dos válidos). Depois vinham Dr. Farhat (PSD), com 61.561 votos (1,17%), Arselino Tatto (PT), com 43.425 (0,83%), e Devanir Ribeiro (PT), com 40.253 (0,77%).
Entre os 20 primeiros colocados, apareciam oito candidatos do PT, quatro do PSDB, três do PMDB. Os cinco restantes representavam Prona, PSD, PC do B, PL, PTB e PSD.
Os resultados parciais da apuração em São Paulo indicavam que 62,75% do total de votos foram dados nominalmente aos vereadores. Já os votos de legenda representavam 25,65% do total.
Nos votos de legenda, o PT contava com 649.043 votos, o equivalente a 12,34% dos votos válidos. Em seguida, vinham o PPB, com 219.945 votos (4,18%), e o PSDB, com 189.086 (3,60%).
Alguns dos atuais vereadores estavam entre os candidatos à Câmara mais bem votados, mas com percentuais abaixo de 1%. Dos atuais 55 integrantes do Legislativo, 50 tentam a reeleição.
A vereadora Maria Helena Fontes (PL), que quase foi cassada e sofre processos judiciais, estava por exemplo com 6.274 votos.
A maior dúvida, entretanto, até este horário era sobre as possibilidades de reeleição de Wadih Mutran (PPB) e Brasil Vitta (PPB). Eles tinham respectivamente 22.392 mil e 18.927 mil votos.
O vereador Ivo Morganti (PMDB) não havia ultrapassado 1.800 votos. Ele se notabilizou por organizar rebeliões de vereadores com o objetivo de chantagear o prefeito. Sua campanha na TV foi baseada no slogan: "Tentaram sujar meu nome. Não conseguiram". Em 96, ele obteve 13.587.
Werner Zulaf, que foi secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente nas gestões de Paulo Maluf e Celso Pitta obteve menos de 2.800. Ele concorreu pelo PV.
Entre os grandes nomes do batalhão governista, as duas maiores derrotas são as de Miguel Colasuonno (PMDB) e Bruno Feder (PTB). Eles ficaram em torno dos 10 mil votos. Colasuono já foi prefeito de SP e havia sido o segundo mais bem votado nas eleições de 96, quando obteve 63.585 votos.
Mohamad Murad (PL), Alan Lopez (PTB), Carmino Pepe (PL), Emílio Meneghini (PPB), Cosme Lopes (PPB) e Arquibaldo Zancra (PL) também não se elegeram.
Outros derrotados são Alfredo Cotait (PFL), apoiado pelo deputado Gilberto Kassab (PFL), Carlos Alberto Venturelli (PL), ex-diretor do Contru (Departamento de Controle do Uso do Solo), Ester Vergniano (PTB), mãe da vereadora cassada Maeli Vergniano.
O vereador tucano Pierre de Freitas, vice-presidente da Câmara Municipal, estava sem chances de reeleição, com pouco mais de 9.300 votos. Durante a atual legislatura, ele se manteve na oposição, mas foi pouco contundente.
O filho do ex-deputado estadual Hanna Garib, Ricardo Garib (PTB), também não se elegeu, apesar de ter obtido 9.300 votos. Hana Garib teve o mandato cassado, acusado de ter participado da máfia dos fiscais em 1999.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice