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24/07/2006
-
11h00
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O relator da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), disse ontem que os trabalhos da comissão, inicialmente previstos para terminar em 18 de agosto, precisarão ser prorrogados, provavelmente até o fim do ano.
Segundo ele, até o dia 18, será apresentado apenas um relatório parcial, com a denúncia somente daqueles parlamentares contra os quais houver provas suficientemente convincentes.
Os denunciados no relatório parcial serão encaminhados para os conselhos de ética da Câmara e do Senado, quando processos de abertura de cassação poderão ser abertos.
Depois do relatório parcial, a CPI vai entrar num ritmo mais lento. Os trabalhos serão retomados com mais intensidade somente após as eleições. Nessa segunda fase, a responsabilidade do Poder Executivo no caso, via Ministério da Saúde, também será analisada.
Lista
O relator confirmou ontem que 112 congressistas e ex-parlamentares estão na lista de potenciais alvos de investigação pelo suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias.
A relação foi publicada anteontem pela revista "Veja". O senador afirmou, no entanto, que lamentava a divulgação da lista, pelo risco de que injustiças possam ter sido cometidas.
A lista foi composta a partir do trabalho de investigação do Ministério Público Federal e de depoimentos de integrantes da quadrilha.
De acordo com o senador Amir Lando, a relação dos 112 congressistas é composta da seguinte forma: 99 deputados da ativa, três senadores atualmente com mandato, quatro ex-deputados e um ex-senador. Esses 107 foram citados pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da empresa Planam, apontado pela Polícia Federal como líder da máfia dos sanguessugas. Os cinco restantes são alvos de inquérito do Ministério Público Federal, apesar de não terem sido mencionados por Luiz Antonio.
"É um sentimento de lamentação, porque, quando o vazamento ocorreu, a CPI foi flagrada no meio da investigação", disse o relator.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia dos sanguessugas
CPI deve seguir até dezembro, diz relator
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O relator da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), disse ontem que os trabalhos da comissão, inicialmente previstos para terminar em 18 de agosto, precisarão ser prorrogados, provavelmente até o fim do ano.
Segundo ele, até o dia 18, será apresentado apenas um relatório parcial, com a denúncia somente daqueles parlamentares contra os quais houver provas suficientemente convincentes.
Os denunciados no relatório parcial serão encaminhados para os conselhos de ética da Câmara e do Senado, quando processos de abertura de cassação poderão ser abertos.
Depois do relatório parcial, a CPI vai entrar num ritmo mais lento. Os trabalhos serão retomados com mais intensidade somente após as eleições. Nessa segunda fase, a responsabilidade do Poder Executivo no caso, via Ministério da Saúde, também será analisada.
Lista
O relator confirmou ontem que 112 congressistas e ex-parlamentares estão na lista de potenciais alvos de investigação pelo suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias.
A relação foi publicada anteontem pela revista "Veja". O senador afirmou, no entanto, que lamentava a divulgação da lista, pelo risco de que injustiças possam ter sido cometidas.
A lista foi composta a partir do trabalho de investigação do Ministério Público Federal e de depoimentos de integrantes da quadrilha.
De acordo com o senador Amir Lando, a relação dos 112 congressistas é composta da seguinte forma: 99 deputados da ativa, três senadores atualmente com mandato, quatro ex-deputados e um ex-senador. Esses 107 foram citados pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da empresa Planam, apontado pela Polícia Federal como líder da máfia dos sanguessugas. Os cinco restantes são alvos de inquérito do Ministério Público Federal, apesar de não terem sido mencionados por Luiz Antonio.
"É um sentimento de lamentação, porque, quando o vazamento ocorreu, a CPI foi flagrada no meio da investigação", disse o relator.
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