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24/07/2006
-
20h52
da Folha Online
O sub-relator da CPI dos Sanguessugas, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), disse hoje que 99 parlamentares foram citados nas conversas telefônicas entre Luiz e Darci Vendoin, sócios da empresa Planam e acusados de liderar a máfia das ambulâncias. As conversas foram mantidas com parlamentares e assessores de parlamentares.
Segundo Sampaio, que esteve na Polícia Federal onde obteve a transcrição das conversas, os documentos apresentam duas categorias de diálogos. Na primeira, há a clara menção sobre quantias que o parlamentar ou seu assessor iriam receber. Na segunda, o nome do parlamentar é apenas citado, mas sem outras referências.
Ele defendeu que todos os parlamentares mencionados nessas conversas telefônicas, além dos 57 já notificados, sejam incluídos no relatório que será apresentado pela CPI no dia 18 de agosto.
"Minha preocupação é revelar o envolvimento ou não de qualquer parlamentar que esteja atuando hoje no Congresso Nacional. A sociedade quer saber quem são os envolvidos, e isso deve ser feito antes da eleição", afirmou ele.
O relator da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), entretanto, disse hoje que não pretende notificar os novos envolvidos para que apresentem suas defesas, contrariando membros da CPI.
Segundo apurou a Folha Online, Lando teme que a divulgação da nova lista possa colocar lado a lado parlamentares citados, mas contra os quais ainda não há comprovação de participação no esquema, e os que já têm contra si provas cabais. O senador avalia que será dofícil separar o joio do trigo se todos forem notificados.
Com Agência Câmara
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
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Enquete: os partidos devem expulsar os parlamentares citados na lista da CPI dos Sanguessugas?
Sub-relator diz que há 99 parlamentares citados por sanguessugas
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O sub-relator da CPI dos Sanguessugas, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), disse hoje que 99 parlamentares foram citados nas conversas telefônicas entre Luiz e Darci Vendoin, sócios da empresa Planam e acusados de liderar a máfia das ambulâncias. As conversas foram mantidas com parlamentares e assessores de parlamentares.
Segundo Sampaio, que esteve na Polícia Federal onde obteve a transcrição das conversas, os documentos apresentam duas categorias de diálogos. Na primeira, há a clara menção sobre quantias que o parlamentar ou seu assessor iriam receber. Na segunda, o nome do parlamentar é apenas citado, mas sem outras referências.
Ele defendeu que todos os parlamentares mencionados nessas conversas telefônicas, além dos 57 já notificados, sejam incluídos no relatório que será apresentado pela CPI no dia 18 de agosto.
"Minha preocupação é revelar o envolvimento ou não de qualquer parlamentar que esteja atuando hoje no Congresso Nacional. A sociedade quer saber quem são os envolvidos, e isso deve ser feito antes da eleição", afirmou ele.
O relator da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), entretanto, disse hoje que não pretende notificar os novos envolvidos para que apresentem suas defesas, contrariando membros da CPI.
Segundo apurou a Folha Online, Lando teme que a divulgação da nova lista possa colocar lado a lado parlamentares citados, mas contra os quais ainda não há comprovação de participação no esquema, e os que já têm contra si provas cabais. O senador avalia que será dofícil separar o joio do trigo se todos forem notificados.
Com Agência Câmara
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