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26/07/2006
-
19h27
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Levantamento divulgado hoje pela CGU (Controladoria Geral da União) demonstra que a atuação da Planam foi maior nos últimos três anos do governo Fernando Henrique Cardoso. A empresa é acusada de ser a cabeça do esquema que desviava recursos do Orçamento da União por meio da compra superfaturada de ambulâncias.
Dois ex-ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva também aparecem como supostos envolvidos no esquema: Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB).
Os dados da CGU (Controladoria Geral da União) revelam que 2002, último ano do governo FHC, a Planam respondeu por mais da metade dos contratos firmados pelo Ministério da Saúde para a compra de ambulâncias. Dos 615, a empresa ficou com 317. O Ministério repassou para a empresa R$ 27,04 milhões.
Em 2001, a Planam respondeu por 24,25% dos contratos e em 2000, por 28,60%.
O ministro Jorge Hage (CGU) enfatizou que no governo Lula os números caíram. No primeiro ano do mandato do PT, os contratos com a Planam com o Ministério da Saúde representaram 24,39%; em 2004 baixaram para 16,17%.
Segundo o ministro, ainda não é possível dizer que em todos os contratos há irregularidades, mas como há a presença da Planam estão sob suspeita.
A oposição acusou o governo de usar a máquina para se defender. 'Ele recebeu uma tarefa que é confundir a sociedade, já que a CPI desnuda esse governo e esse Congresso. Ele [Jorge Hage] é um tarefeiro que tenta jogar a sujeira para debaixo do tapete', disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
"É uma atitude escapista do governo. Eles querem colocar no Congresso um problema que é do PT. A Maria da Penha [ex-funcionária do Ministério da Saúde que seria o braço do esquema no órgão] é deles, então que assumam a responsabilidade", emendou o líder do PFL, senador José Agripino (RN).
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Levantamento divulgado hoje pela CGU (Controladoria Geral da União) demonstra que a atuação da Planam foi maior nos últimos três anos do governo Fernando Henrique Cardoso. A empresa é acusada de ser a cabeça do esquema que desviava recursos do Orçamento da União por meio da compra superfaturada de ambulâncias.
Dois ex-ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva também aparecem como supostos envolvidos no esquema: Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB).
Os dados da CGU (Controladoria Geral da União) revelam que 2002, último ano do governo FHC, a Planam respondeu por mais da metade dos contratos firmados pelo Ministério da Saúde para a compra de ambulâncias. Dos 615, a empresa ficou com 317. O Ministério repassou para a empresa R$ 27,04 milhões.
Em 2001, a Planam respondeu por 24,25% dos contratos e em 2000, por 28,60%.
O ministro Jorge Hage (CGU) enfatizou que no governo Lula os números caíram. No primeiro ano do mandato do PT, os contratos com a Planam com o Ministério da Saúde representaram 24,39%; em 2004 baixaram para 16,17%.
Segundo o ministro, ainda não é possível dizer que em todos os contratos há irregularidades, mas como há a presença da Planam estão sob suspeita.
A oposição acusou o governo de usar a máquina para se defender. 'Ele recebeu uma tarefa que é confundir a sociedade, já que a CPI desnuda esse governo e esse Congresso. Ele [Jorge Hage] é um tarefeiro que tenta jogar a sujeira para debaixo do tapete', disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
"É uma atitude escapista do governo. Eles querem colocar no Congresso um problema que é do PT. A Maria da Penha [ex-funcionária do Ministério da Saúde que seria o braço do esquema no órgão] é deles, então que assumam a responsabilidade", emendou o líder do PFL, senador José Agripino (RN).
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