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27/07/2006
-
17h22
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal começou a ouvir nesta quinta-feira as seis pessoas presas ontem pela Operação Mão-de-Obra, que identificou um esquema de fraude em licitações de vários órgãos federais e no Senado. Segundo a PF, não há envolvimento de parlamentares na quadrilha, mas de empresários e servidores.
O dono da Conservo, Vitor Cugula, apontado pela PF como o cabeça do esquema, alegou seu direito de ficar calado e disse que só irá se manifestar na Justiça. Não há informações sobre quantos, além dele, foram ouvidos e se contribuíram com as investigações.
A expectativa da PF é que nas próximas semanas o inquérito seja relatado e encaminhado à Justiça Federal. Até que isso ocorra todos os presos devem continuar detidos. A prisão temporária é de cinco dias, mas pode ser estendida por mais cinco se a Justiça entender necessário.
A fraude
A investigação revelou indícios de que os empresários se reuniriam para combinar que empresas disputariam licitações nas áreas de serviços gerais e informática. Nos encontros, definiam previamente que valores ofereceriam, a fim de assegurar quem levaria os contratos com os órgãos públicos.
Os servidores, que receberiam vantagens indiretas --ainda é investigada a possibilidade de pagamentos em dinheiro--, forneceriam informações privilegiadas e ajudariam a dirigir os editais das licitações para favorecer as futuras vencedoras.
Com Folha de S.Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre fraude em licitações
PF começa a ouvir presos na Operação Mão-de-Obra
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal começou a ouvir nesta quinta-feira as seis pessoas presas ontem pela Operação Mão-de-Obra, que identificou um esquema de fraude em licitações de vários órgãos federais e no Senado. Segundo a PF, não há envolvimento de parlamentares na quadrilha, mas de empresários e servidores.
O dono da Conservo, Vitor Cugula, apontado pela PF como o cabeça do esquema, alegou seu direito de ficar calado e disse que só irá se manifestar na Justiça. Não há informações sobre quantos, além dele, foram ouvidos e se contribuíram com as investigações.
A expectativa da PF é que nas próximas semanas o inquérito seja relatado e encaminhado à Justiça Federal. Até que isso ocorra todos os presos devem continuar detidos. A prisão temporária é de cinco dias, mas pode ser estendida por mais cinco se a Justiça entender necessário.
A fraude
A investigação revelou indícios de que os empresários se reuniriam para combinar que empresas disputariam licitações nas áreas de serviços gerais e informática. Nos encontros, definiam previamente que valores ofereceriam, a fim de assegurar quem levaria os contratos com os órgãos públicos.
Os servidores, que receberiam vantagens indiretas --ainda é investigada a possibilidade de pagamentos em dinheiro--, forneceriam informações privilegiadas e ajudariam a dirigir os editais das licitações para favorecer as futuras vencedoras.
Com Folha de S.Paulo
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